O Brasil é um país de grande extensão territorial, sendo considerado um verdadeiro país continental (quinto lugar no mundo). Com uma área de 8.547.403 km2, é constituído por 7 biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Áreas Costeiras, Pantanal e Campos do Sul), e tem ocorrência de 11 diferentes tipos climáticos, além de possuir a maior bacia hidrográfica do mundo.
A domesticação de plantas silvestres eliminou diversas características que impediam a utilização dessas espécies na agricultura. Entretanto, esse processo também tornou os vegetais cultivados mais susceptíveis às pragas e às doenças.
A preocupação com a melhoria das condições de vida das populações rurais tem incentivado os pesquisadores da Embrapa Pantanal a buscar novas formas de interação com esse público.
A participação do Brasil no mercado internacional de produtos agropecuários cresceu de 2,8% para 3,9% em quatro anos. O dado está na publicação Intercâmbio Comercial do Agronegócio - Trinta Principais Parceiros Comerciais, apresentada pelo Ministério da Agricultura.
Há algum tempo encontrei em um congresso científico a Dra. Lila Vodkin, prestigiada cientista da Universidade Illinois (EUA), que me contou, entusiasmada, os progressos do mapeamento do código genético da soja, liderado por ela.
Devido à suscetibilidade das principais cultivares de morangueiro a diversas doenças e pragas tem sido praticado o uso intensivo, muitas vezes indevido, de agrotóxicos. Segundo levantamento realizado, recentemente, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em sete estados brasileiros, 54% dos morangos comercializáveis tem índices de resíduos de agrotóxicos acima do permitido na lei.
Em parceria com diversos ministérios (Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS, Desenvolvimento Agrário MDA, Ciência e Tecnologia MCT, Integração Nacional MI e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca SEAP), órgãos federais (Fundação Nacional do Índio Funai, Fundação Nacional de Saúde Funasa e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq), estaduais (Secretarias de Estado de Desenvolvimento Agrário SDA/Idaterra e da Produção e do Turismo Seprotur/Fundect) e municipais (Prefeituras Municipais de Dourados, Glória de Dourados, Itaquiraí, Ivinhema, Nioaque e Ponta Porã), Universidades (Uniderp, UFMS e UEMS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Senar, Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento IMAD e Associação de Produtores Orgânicos do Mato Grosso do Sul APOMS e movimentos sociais, a Embrapa Agropecuária Oeste vem executando diversos projetos e ações e gerando tecnologias voltadas aos segmentos representativos da agricultura familiar e povos indígenas da região.
Passo a passo, o Brasil está superando a era do AGRINOSSAURO para adentrar na era do AGRIBUSINESS.
Nem mesmo a grave crise sanitária que levou 59 países a embargar as carnes brasileiras transformou a defesa agropecuária em prioridade do governo federal.
Os crescentes problemas ambientais, produto de um desenvolvimento fundado em uma lógica de exaustão e degradação dos recursos naturais, vêm impondo - fundamentalmente por seus múltiplos desdobramentos nocivos, principalmente a partir das inter-relações entre atividades antrópicas, meio ambiente, saúde pública, segurança alimentar e segurança química - a necessidade de mudança neste modelo de desenvolvimento. Diante deste cenário, os mais diversos setores da sociedade têm sido extensivamente compelidos, em especial o "Poder Público" e as "Instituições Científicas", para o desenvolvimento de instrumentos, tecnologias e estratégias de promoção da sustentabilidade ambiental.<br />
O que determinou a política cambial do Real foi um modelo de negócio, dos mais bem-sucedidos da história. Há cerca de dois ou três anos, escrevi um conjunto de colunas que expunha a extraordinária semelhança entre o período atual - que se seguiu ao final do acordo de Breton Woods- e aquele que vai de meados do século 19 até a Primeira Guerra Mundial.
O crescimento do agronegócio brasileiro fez com que as exportações no Brasil no ano de 2003 atingissem um valor de US$ 30,6 bilhões, enquanto em 1997 era de US$ 21,2 bilhões, portanto ocorreu um crescimento no período de 44,00%.