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Produtores da América do Sul e dos EUA discutem liberação de OGMs na Europa

Missão da ISGA promove giro por países europeus, com o objetivo de negociar a liberação para o ingresso de novas soluções em biotecnologia no velho continente


Publicado em: 02/07/2012 às 09:30hs

Produtores da América do Sul e dos EUA discutem liberação de OGMs na Europa

Uma missão de produtores do Brasil, Estados Unidos, Paraguai, Argentina e Uruguai, membros da Aliança Internacional de Produtores de Soja (ISGA), promove desde segunda (25) até domingo (01º) um giro por países europeus, com o objetivo de negociar a liberação para o ingresso de novas soluções em biotecnologia no velho continente.

Nas reuniões, o grupo mostra aos europeus como é o cultivo de soja em seus respectivos países, que juntos respondem por cerca de 85% da produção mundial da oleaginosa. “Os membros do ISGA apoiam e possuem leis e regulamentos com base científica para garantir aos consumidores que os produtos são seguros e regulados de forma adequada”, diz o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.

Os encontros ocorrem em Bruxelas, na Bélgica; em Londres, na Inglaterra; em Berlim, na Alemanha; e em Paris, na França; com a participação das embaixadas, das agências reguladoras destes países, com representantes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu e grupos de indústrias.

“Temos discutido o tema da biotecnologia, a importância, o avanço e a sua implicação sobre o futuro da produção dos alimentos. A biotecnologia trouxe soluções tecnológicas para problemas importantes da agricultura, como redução de custos, em razão, de proporcionar maior controle sobre pragas, doenças, além do ganho de produtividade na mesma área, poupando recursos naturais”, ressalta Fávaro.

Pela Argentina participam a Associação dos Consórcios Regionais Agrícolas (AACREA, sigla em espanhol) e da Associação dos Produtores de Plantio Direto (AAPRESID, sigla em espanhol), do Paraguai estão membros da Câmara de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (CAPECO) e o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Paraguai (APS).

Os produtores americanos estão representados por duas organizações: United Soybean Board (USB) e a American Soybean Association (ASA) e o Uruguai integra a missão por meio da MTO, um bureau formado por instituições de produção e pesquisa de oleaginosas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Aprosoja

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