Pesquisas

Publicação apresenta fatores que influenciam produtores paulistas na adoção de sistemas integrados

A Embrapa Pecuária Sudeste disponibilizou publicação sobre um estudo que investigou quais fatores são levados em consideração pelos produtores do estado de São Paulo para adotar ou não sistemas integrados de produção


Publicado em: 07/08/2020 às 14:00hs

Publicação apresenta fatores que influenciam produtores paulistas na adoção de sistemas integrados

O Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento “Adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em São Paulo” é resultado de levantamento conduzido durante a safra 2016/2017. Foram entrevistados 175 produtores rurais de várias regiões do estado – 52% utilizavam algum tipo de integração e 48% não. Dentro da amostra que fazia integração: 38% dos pecuaristas adotavam lavoura-pecuária (ILP) e 14%, pecuária-floresta (IPF).

Os fatores que mais influenciaram na hora da adoção tanto de ILP como IPF foram o exemplo de outro produtor e o apoio dos técnicos da extensão rural. O crédito rural também está entre ou fatores de adesão. No entanto, boa parte dos entrevistados não sabia que havia linha de financiamento específica para adoção dessa tecnologia, como do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC). Apenas 11% dos que adotam ILP tiveram acesso a esse crédito e, do IPF, 8%.

De acordo com a pesquisadora que coordenou o estudo, Marcela Vinholis, identificar os fatores que levam um produtor a diversificar a produção é útil para se pensar em políticas públicas e em ações de transferência de tecnologias para ampliar a adoção desses sistemas mais sustentáveis. 

A pesquisa obteve outras informações relevantes, como perfil desses pecuaristas (idade, escolaridade, histórico e experiência), características dos sistemas de produção (rebanho, máquinas, uso do solo, etc.) e das propriedades (características do solo, tamanho, localização, mercado regional, etc.), acesso a crédito rural, a informações técnicas e expectativas com sistemas de integração.

O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste, profissionais da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O suporte financeiro foi da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). 

O documento está disponível para acesso no site da Embrapa Pecuária Sudeste em Publicações – www.embrapa/pecuaria-sudeste/publicacoes.

Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste

◄ Leia outras notícias