Publicado em: 16/09/2013 às 09:10hs
O CBSementes é o maior evento da área e reúne um público especializado, com a participação das principais empresas do setor. Nesta edição, estimam-se atingir 1.500 pessoas, entre técnicos, produtores, empresários de vários setores, pesquisadores, docentes e acadêmicos.
Diversificada, a programação conta com palestras, painéis, minicursos, sessões de pôsteres e um show room tecnológico com exposição de estandes de empresas do segmento de sementes, insumos, máquinas e equipamentos. A agenda inclui também o XII Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, o VII Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais e o I Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras, com o tema “A semente como principal insumo nas pastagens do século XXI”.
O Simpósio de Sementes Forrageiras está em sua 1ª edição e tem o objetivo de promover a interação entre todos os atores que trabalham com sementes forrageiras tropicais e temperadas no Brasil e países do Mercosul. A proposta é criar um fórum nacional bianual de discussão entre pesquisadores, professores, estudantes, produtores, fiscais e comerciantes para debater e avaliar os avanços nas áreas de tecnologia de sementes de forrageiras.
Coordenado pela pesquisadora Jaqueline Rosemeire Verzignassi da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e vice-coordenado por Manoel de Souza Maia, professor da Universidade Federal de Pelotas, o Simpósio tem ainda em sua comissão organizadora cientistas da Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Lavras, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Serviço Nacional de Proteção de Cultivares/MAPA, Embrapa Soja, Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Produtos e Mercado e Embrapa Gado de Corte.
Segundo informações dos especialistas envolvidos, a produção de sementes de forrageiras tropicais no Brasil foi intensificada a partir dos anos 70 e, desde então, o Brasil detém a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial. Cerca de 20% do montante produzido aqui é exportado para, pelo menos, 16 países e o mercado de sementes de forrageiras tropicais, que movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, cresce com o aumento do plantio direto e da integração lavoura-pecuária e tem valor estimado em 6 bilhões para 2020. O cenário justifica o esforço para a concepção e realização do Simpósio.
Aliás, o desenho para o evento acontece desde 2008, com a realização do I Workshop “Tecnologia de Sementes de Forrageiras Tropicais: demandas estratégicas de pesquisa”, que preparou uma orientação estratégica para as ações de Pesquisa & Desenvolvimento & Inovação, a partir do levantamento dos pontos de estrangulamento nos sistemas de produção e na qualidade final de sementes.
Mais adiante, em agosto de 2011, ocorreu o Workshop “Sementes de Forrageiras Tropicais - do beneficiamento à comercialização – aspectos normativos (parte 1)”, no qual se debateu a Instrução Normativa (IN) 9 que trata da produção, comercialização e utilização de sementes. Em novembro, o setor produtivo de sementes de forrageiras explanou “do campo à colheita – aspectos normativos (parte 2)” e “produção de sementes de Brachiaria humidicola - problemas e possíveis soluções (parte 3)”. Um dos principais resultados, após esses encontros, foi a aprovação da IN 59, de 19 de dezembro de 2011, referente a alterações no registro de campo de Brachiaria humidicola.
Programação - Após a abertura oficial do Simpósio, às 8 horas, no dia 18, a agenda segue com três sessões. A primeira “A pesquisa em sementes de espécies forrageiras”, coordenado pela professora Maria Laene Moreira de Carvalho (Universidade Federal de Lavras), com palestras abordando “A pesquisa em sementes de espécies forrageiras de clima tropical no Brasil” (Jaqueline Verzignassi - Embrapa Gado de Corte), “A pesquisa em sementes de espécies forrageiras de clima temperado no Brasil” (Manoel de Souza Maia - Universidade Federal de Pelotas) e “O lançamento de cultivares de plantas forrageiras e os novos modelos de parceria com a iniciativa privada” (Ronaldo Pereira de Andrade - Embrapa Produtos e Mercado).
A seguir, o “Sistema de produção de sementes de espécies forrageiras na visão da iniciativa privada” é o tema da segunda sessão, mediado por Verzignassi. A discussão será guiada pelas apresentações do “Sistema de produção de sementes de espécies de forrageiras tropicais na visão da Unipasto: pesquisa, produção, comercialização e fiscalização” (Marcos Roveri José – Unipasto) e do “Sistema de produção de sementes de espécies de forrageiras temperadas na visão da Sulpasto: pesquisa, produção, comercialização e fiscalização” (Sadi Pereira – Sulpasto).
A última sessão do Simpósio trata da “Fiscalização e a pirataria na produção e na comercialização de sementes de espécies forrageiras”, de responsabilidade de Manoel de Souza Maia. Em pauta, “A fiscalização de sementes de forrageiras: os principais problemas a serem vencidos” (Girabis Evangelista Ramos - Departamento de Fiscalização de Insumos/MAPA) e as “Estratégias de combate à pirataria de sementes forrageiras” (Fabrício Santana - Serviço Nacional de Proteção de Cultivares/MAPA). O evento encerra-se com um debate e a reativação do Comitê de Sementes de Espécies Forrageiras Tropicais e do Comitê de Sementes de Espécies Forrageiras Temperadas da ABRATES.
Informações: www.abrates.org.br/cbsementes
Fonte: Embrapa Gado de Corte
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