Publicado em: 16/04/2012 às 07:40hs
O Estado de Mato Grosso se manteve na 1ª colocação em volume de exportações de soja no País, superando a casa de 1 milhão de toneladas, o que representa mais de 40% do volume nacional, segundo levantamento realizado em março pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). No oeste do estado, onde estão as cidades de Sapezal, Campos de Júlio e Campo Novo dos Parecis, uma área de 955.900 mil hectares, dedica-se à cultura da oleaginosa em fase final de colheita, de acordo com informações do Instituto Mato-Grossense de Economia e Agropecuária (IMEA).
Aos cotonicultores mato-grossenses as previsões também são positivas. O estado, que isoladamente representa quase 50% da produção nacional, destinou 730 mil hectares à cultura somente na última safra. No próximo mês de junho, quando se dá início à colheita, estima-se produtividade média de 236 arrobas por hectare, o que representará um incremento de 4,2% na produção, totalizando 2,6 milhões de toneladas (em caroço) até o fim do ciclo no estado, também de acordo com informações da CONAB. Além disso, o IMEA prevê que entre 40% e 50% deste total já esteja comercializado.
É em meio a este cenário que será realizada, entre os dias 16 a 19 de abril, a quinta edição da Feira Tecnológica do Parecis – Parecis SuperAgro, na cidade de Campo Novo do Parecis (MT). No evento, a BASF apresentará suas soluções para uma agricultura sustentável, visando a alta produtividade e mais rentabilidade aos agricultores. Os visitantes poderão conhecer o já consagrado Sistema AgCelence® Soja Produtividade Top, que apresenta características específicas para o manejo da cultura da soja; os fungicidas Opera® Ultra, voltado à cultura do algodão e Abacus® HC, um novo fungicida para a cultura do milho; bem como o serviço Digilab.
Alta Produtividade
O Sistema AgCelence® Soja Produtividade Top apresenta características únicas para o manejo da soja. “Além de ter o controle fitossanitário, o programa de manejo utiliza de forma integrada os produtos Standak® Top, Comet® e Opera®. Estudos realizados no campo foram altamente conclusivos: a combinação dos fungicidas e inseticidas proporciona uma melhor relação de transformação da água, luz e nutrientes em energia e grãos”, explica Fábio Minato, coordenador de marketing da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para todo Mato Grosso. Se todos os procedimentos forem seguidos corretamente pode haver um aumento de até 5% em produtividade. Algo em torno de três sacas a mais por hectare.
“Para a cultura do algodão os cotonicultores conhecerão o fungicida Opera® Ultra, que se caracteriza por ser uma opção para o controle das principais doenças da cultura, com destaque para o controle da ramulária”, comenta Fernando Abreu, gerente de Marketing de Cultivos Algodão da BASF para o Brasil. O produto também apresenta alta seletividade para a cultura, como também os benefícios AgCelence® proporcionados pela molécula F500, gerando plantas mais saudáveis, produtivas e com uma qualidade superior, aumentando assim a rentabilidade.
A BASF apresentará também o fungicida Abacus® HC. O produto auxilia os agricultores no controle do complexo de doenças, principalmente no controle das ferrugens (Puccinia sorghi e Puccinia polysora) e da mancha de phaeosphaeria (phaeosphaeria-maydis).
Digilab 2.0
O Digilab é um serviço portátil de assistência técnica e diagnóstico de doenças, pragas e plantas daninhas, que permite a rápida identificação de sintomas iniciais em diferentes tipos de lavouras. Uma forma de auxiliar o produtor a escolher de maneira mais rápida e precisa o procedimento adequado de prevenção ou combate. O serviço é composto por um microscópio digital, capaz de aumentar a imagem em até 200 vezes e um software, no qual um banco de dados e imagens das principais doenças nos principais cultivos agrícolas está disponível. Desta forma, os usuários podem compartilhar imagens e esclarecer dúvidas, bem como receber diagnósticos de profissionais habilitados em um formato exclusivo de assistência técnica virtual.
A versão 2.0 do Digilab que será demonstrada durante o evento é uma evolução da anterior, uma vez que oferece ainda mais agilidade e assertividade no diagnóstico de alvos no campo, por meio de um sistema de navegação mais intuitivo, de fácil manuseio e que permite a troca completa de informações. Seu software é compatível com quase todos os sistemas operacionais e as informações são mais personalizadas, atendendo às necessidades específicas de cada usuário.
Outra novidade é a presença de GPS acoplado ao hardware do equipamento, que possibilitará o georreferenciamento de uma determinada praga ou doença. Esse tipo de informação, posteriormente, vai gerar um mapa completo de ocorrências. Também será apresentada versão mobile do Digilab 2.0, que possibilitará aos usuários fotografarem pragas, doenças e plantas daninhas por meio do aparelho de telefonia celular, obtendo respostas automáticas de possíveis diagnósticos da propriedade.
Fonte: XComunicação
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