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Integração de conhecimento marca novo Centro de Pesquisa da Embrapa

O Centro de Pesquisa da Embrapa Agrossilvipastoril, inaugurado nesta sexta-feira, dia 6, em Sinop (MT), terá como uma de suas características a integração de conhecimento e de recursos


Publicado em: 09/07/2012 às 12:00hs

Integração de conhecimento marca novo Centro de Pesquisa da Embrapa

Com as pesquisas focadas nos sistemas integrados de produção, a Unidade congregará tecnologias vindas de todos os cantos do país e do mundo.

Na Embrapa Agrossilvipastoril, pesquisadores de outras sete Unidades da Embrapa já desenvolvem suas atividades de maneira conjunta com a equipe local, somando esforços para o desenvolvimento do setor produtivo de Mato Grosso.

“Esta Unidade tem uma concepção diferente, pois traz outras Unidades para dentro. Este é um Centro transversal, que conversa com as outras 47 Unidades da Embrapa e que vai trazer estes conhecimentos para cá, adaptá-los e colocá-los à disposição da extensão rural, e posteriormente, dos produtores rurais”, explica o presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira.

Atualmente, o Centro de Pesquisa da Embrapa Agrossilvipastoril já conta com 12 pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Algodão, Embrapa Soja, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Florestas, Embrapa Mandioca e Fruticultura e Embrapa Produtos e Mercado. Todos eles são sediados em Sinop e desenvolvem suas atividades na região.

De acordo com Pedro Arraes, esta estrutura integrada faz parte de um novo modelo de trabalho da empresa, que busca novas formas de gestão visando à otimização dos recursos humanos e materiais.

“Estamos testando uma nova forma de gestão de aumento de eficiência, pois os recursos são obviamente sempre comprimidos. Um equipamento, às vezes custa um milhão de dólares. Não tem sentido você comprar este equipamento para as 47 Unidades. Então, às vezes um equipamento em outro lugar pode gera os dados para cá. Esta Unidade é importantíssima para a Embrapa, inclusive para testar este novo modelo”, destacou o presidente.

Este conceito, inclusive, foi adotado nos 24 laboratórios do novo Centro de Pesquisa. Todos eles são multiusuários, o que significa que os equipamentos serão compartilhados por todos os pesquisadores, aproveitando-se ainda mais sua potencialidade.

 Na Embrapa Agrossilvipastoril, a integração do conhecimento também se estenderá a outras instituições. A Unidade foi construída já com espaços para que pesquisadores visitantes e parceiros institucionais possam desenvolver seu trabalho. Um exemplo é o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), que já tem um pesquisador alocado no Centro de Pesquisa.

“Nós já estamos sendo muito acionados, muito procurados por instituições, inclusive de outros países que estão querendo fazer parcerias para que possam atuar aqui na região”, revela o chefe-geral da Unidade, João Flávio Veloso Silva.

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril

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