“Até o fim do ano, queremos ter 50 unidades instaladas”, disse, durante Dia de Campo, o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar Antônio Righi. O evento, promovido no dia 29 de junho pela Emater/RS-Ascar com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), reuniu aproximadamente 140 pessoas atendidas pelo Governo Federal no Território da Cidadania Noroeste Colonial.

O silo secador da família Schwab foi a referência usada pela Emater/RS-Ascar para mostrar ao público as vantagens da tecnologia. “É possível secar milho, soja, feijão”, exemplificou Righi. “Este modelo, inclusive, está inspirando a região Norte do país, mas para secar castanha”, completou o técnico da Emater/RS-Ascar.

Para dar vida ao projeto, o agricultor desembolsou, há dois anos, R$ 3.450,00. “Com a economia de três ou quatro safras, o investimento se paga”, afirmou Claudino Schwab.

O ar que entra no silo secador, impulsionado por um motor de 1 cv – a potência varia de acordo com o tamanho do silo secador - , seca os grãos armazenados. A estrutura circular, feita de alvenaria, reforçada por uma malha de ferro, evita a entrada de ratos e caruncho. “O grão deve ser colhido quando tiver entre 20% a 23% de umidade e, uma vez dentro do silo, não pode esquentar, sob pena de mofar”, alertou Righi.