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Enzima lançada pela Novozymes viabiliza etanol celulósico

O estudo demonstra que o país poderia produzir mais de 170 bilhões de litros de biocombustíveis


Publicado em: 01/06/2012 às 16:40hs

Enzima lançada pela Novozymes viabiliza etanol celulósico

A caminho da plena escala comercial dos biocombustíveis avançados e de um cenário mundial com combustíveis limpos e mais acessíveis para os nossos carros, ônibus e caminhões, a Novozymes anuncia esta semana sua mais recente inovação ao mercado latino-americano: a Cellic® CTec3. Essa enzima permite uma relação eficiente de custo-benefício na conversão de biomassa em etanol e apresenta um desempenho 1,5 vezes melhor em relação ao produto anterior da Novozymes, líder de mercado: Cellic CTec2. “A Novozymes se orgulha em fornecer aos clientes no Brasil e na América Latina a mais avançada geração de enzimas disponíveis no mundo.

A produção de etanol celulósico em escala comercial define uma nova era para esta indústria, com mais foco em sustentabilidade e em eficiência energética”, diz o Presidente Regional da Novozymes para a América Latina, Pedro Luiz Fernandes.GraalBio entre as pioneiras em produção comercial

A empresa brasileira de bioenergia GraalBio estará entre as primeiras empresas no mundo a produzirem o etanol celulósico em escala comercial quando inaugurar sua nova planta em Alagoas, em 2013. A unidade produzirá 82 milhões de litros de etanol celulósico, ao ano, a partir do bagaço e da palha de cana de açúcar e a Novozymes fornecerá a tecnologia enzimática necessária.

Biocombustíveis avançados são produzidos a partir da celulose presente na biomassa (como palha de trigo, talos de milho, bagaço de cana-de-açúcar e lixo doméstico). Primeiro, a biomassa é dividida em uma polpa. As enzimas são então adicionadas, transformando a polpa em açúcar que pode ser fermentado para se tornar combustível, ração animal ou produtos químicos.

Nova produção de enzimas no Brasil À medida que a indústria de biocombustíveis avançados no Brasil progrida ao longo dos próximos anos, a demanda por enzimas também deve aumentar e a Novozymes, portanto, decidiu acompanhar esse processo e já começou a procura por locais para implantar novas unidades produtoras de enzimas industriais no Brasil.

“A indústria de biocombustíveis avançados está decolando no Brasil e estamos confiantes de que o etanol celulósico vai desempenhar um papel significativo na futura matriz energética brasileira", diz Peder Holk Nielsen."Para apoiar isto, nós procuramos estabelecer novas unidades de produção de enzimas no Brasil, dedicadas a fazer enzimas para a indústria de biocombustíveis. A localização das novas plantas, entre outras coisas, depende de onde a indústria deverá se intensificar, onde os parceiros da Novozymes estão situados, e onde as melhores condições estruturais existem.”

Atuando no Brasil desde 1975, a Novozymes possui uma unidade industrial em Araucária, Paraná. Com atuação destacada na produção de múltiplas enzimas, a empresa está fortemente comprometida com o desenvolvimento sustentável como parte do gerenciamento dos seus negócios, no qual os aspectos sociais e ambientais fazem parte do dia-a-dia. Em 2011, a Novozymes inaugurou seu oitavo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, o primeiro no Brasil, voltado para o desenvolvimento de novas enzimas para o setor de bioenergia, em franca expansão.

O prédio também abriga o departamento de Soluções aos Clientes, que deve consolidar pesquisas e aplicações em áreas como panificação, agricultura e limpeza doméstica. Biocombustíveis impulsionam a economia e criam empregos A capacidade de produção mundial de etanol celulósico, em planejamento, está estimada em cerca de 56 milhões de litros em 2012 e 1 bilhão de litros em 2014.

Um estudo recente da Bloomberg New Energy Finance estima que a indústria de biocombustíveis avançados tenha o potencial de criar milhões de empregos, crescimento econômico e segurança energética no mundo inteiro. Olhando apenas para o Brasil, o estudo demonstra que o país poderia produzir mais de 170 bilhões de litros de biocombustíveis avançados por ano, substituindo 83% do consumo anual de gasolina até 2030. Isso fomentaria a criação de 1,25 milhões de empregos e reduziria as emissões de CO2 provenientes do uso de gasolina em meios de transporte em até 67%.

Sobre a Novozymes A Novozymes é líder mundial em bioinovação. Juntamente com clientes de uma extensa gama de indústrias, criamos assoluções biológicas industriais do amanhã, melhorando o negócio dos nossos clientes e o uso dos recursos de nosso planeta.

Fonte: Paranashop.com

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