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BNDES: Crédito para inovação deve crescer 50% em 2012, diz Coutinho

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reafirmou nesta sexta-feira a previsão de que os desembolsos do BNDES em inovação em 2012 deverão ultrapassar R$ 4,5 bilhões


Publicado em: 27/03/2012 às 09:10hs

BNDES: Crédito para inovação deve crescer 50% em 2012, diz Coutinho

No ano passado, o total desembolsado pelo banco de fomento na mesma área foi de R$ 3 bilhões. "O BNDES tem uma carteira crescente de desembolsos em inovação. Esperamos ultrapassar R$ 4,5 bilhões", disse.

Pequenas empresas -  . Coutinho disse também que as pequenas empresas devem se esforçar para fazer parte do processo de inovação na cadeia produtiva. “Preciso que pequenas empresas se tornem mais eficientes para que o conjunto industrial se recupere e supere a grande ofensiva da competição externa”, afirmou, após reunião com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. “As pequenas empresas são fundamentais para criar eficiência para toda a cadeia produtiva.”

Mobilização empresarial - O presidente do BNDES participou do encontro da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que está organizando investimentos em centros de tecnologia e inovação que serão instalados em todo o país nos próximos dois anos. O Instituto alemão Fraunhofer, que presta consultoria à CNI, está formatando o modelo desses centros, quais as suas especialidades e onde serão instalados.

Laboratórios e centros de pesquisa - Coutinho reafirmou que o banco de fomento entrará com R$ 1,4 bilhão para construção e desenvolvimento de laboratórios e centros de pesquisa adequados a cada região do país. A linha contará também com R$ 300 milhões da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente do BNDES não detalhou quais os setores poderão ter acesso a esse crédito. “O BNDES vai entrar com R$ 1,4 bilhão. Estamos nas iniciativas finais”, afirmou.

Números - Serão 32 novos centros de tecnologia e inovação e outros 44 já em funcionamento a ser adaptados. Robson Andrade, presidente da CNI, adiantou que um deles, voltado à indústria madeireira, será instalado no Acre e outro, voltado à biotecnologia, na Amazônia.

Outros setores - Segundo Andrade, também serão beneficiados setores como mineração, indústria automobilística, de máquinas e de manufaturados, entre outros. “Tivemos discussão sobre muitas cadeias produtivas com quem poderíamos estar trabalhando no setor de mineração, fármacos, da indústria automobilística, da indústria de máquinas, de manufaturados  e vamos procurar trabalhar com pequenas e médias empresas através do Finep, Senai e BNDES para trabalharem com inovação e uma forma de melhorar a sua competitividade”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

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