Conectividade e Digital

Mirando expansão e aquisições, Agrotools finaliza seu primeiro Programa de Captação com R$ 100 milhões

Concretizando sua solidez num momento ímpar do mercado, maior plataforma digital do agronegócio irá acelerar a atração de talentos, a expansão de negócios globalmente e promover uma grande disrupção do setor


Publicado em: 08/06/2022 às 14:20hs

Mirando expansão e aquisições, Agrotools finaliza seu primeiro Programa de Captação com R$ 100 milhões

A Agrotools, empresa líder em tecnologia e inteligência para o agronegócio, captou R$ 100 milhões em seu Programa de Investimentos, criado em 2020, e que segue ativo, com foco em concretizar a expansão exponencial da empresa. O objetivo dos recursos recebidos visa reforçar a Governança, expandir os negócios para toda a América Latina e outras regiões, ampliar ainda mais os cuidados com cybersecurity, além de levar a outro patamar a tecnologia utilizada em seus produtos por meio do uso massivo de Inteligência Artificial, Blockchain, Gamificação, Democratização e uso de mais constelações de satélites.

“Nosso foco nos últimos anos tem sido ganhar cada vez mais musculatura para ampliar a base de clientes no Brasil e no exterior, proporcionando serviços ainda mais diferenciados e de altíssima qualidade. Por isso, estamos investindo fortemente em pessoas, tecnologia de ponta e em parcerias estratégicas que podem gerar aquisições que tragam valor à nossa operação e aceleram ainda mais o nosso processo de crescimento”, pontua Sergio Rocha, CEO e fundador da Agrotools, que desenvolveu o mercado ESG e Tech dentro do agronegócio e criou uma plataforma avançada de tecnologia proprietária, utilizada massivamente pelos maiores players do agro global.

Segundo o executivo, a solidez da marca gerou uma forte reputação da empresa no mercado e tem atraído muitos players de seu interesse, além de lhes permitir escolher seus investidores. “Nosso programa de captação já gerou retorno acima de 100% sobre o capital inicialmente aportado, em pouco mais de 12 meses, e estimulou os atuais acionistas a dobrarem as suas participações, trazendo a bordo novos importantes investidores”, afirma.

Parceiros estratégicos

Com o Programa de Investimentos, os sócios-fundadores da bigtech do agro se mantêm majoritários, com aproximadamente 80% das ações da empresa. De toda forma, a Agrotools passou a contar com acionistas como Horácio Lafer Piva (Klabin), Pedro Paulo Campos (JP Morgan, Pátria e Arsenal), Fátima Marques (Hay Group/Korn Ferry), Paulo Hegler (Toledo), Olivier Murguet (Nissan-Renault), KPTL e FIP Inovabra e Henry James Salomon (BrProp).

Para Rocha, a independência dos fundadores garante mais liberdade por ter um capital de crescimento sem risco e a possibilidade de colocar todos os planos em operação, independente do que aconteça no mercado. “Ainda estamos abertos para outros investidores, sempre mantendo nossa autonomia. Passamos, inclusive, por algumas auditorias nos últimos anos, como Ernest Young, Grant Thornton e Pricewaterhouse (PwC), que garantem nosso selo de solidez”, pontua.

Em outra via, sem trazer impactos ao negócio principal, os sócios estruturaram novos campos de atuação com parceiros estratégicos, como Boa Vista, Neoway, B3, Microsoft e outros. “Também lançamos um olhar de M&A para negócios complementares, com escopo de valor, e que podem escalar rápido com nossa tecnologia. Nesse crescimento via aquisição, nossa intenção é encontrar empresas que tenham soluções sinérgicas, tanto no Brasil como no exterior, para facilitar ainda mais nosso crescimento e nossa aceleração. Isso, talvez, também pode ser um atalho para a internacionalização da empresa. Nosso plano, agora, é crescer também via aquisições”, explica o CEO. 

AT Lab

Junto às demais estratégias, a Agrotools constituiu o AT Lab, a fim de apoiar a transformação digital do setor de forma integrada, para que o produtor e as corporações sejam mutuamente bem-sucedidos. “Essa iniciativa tem como objetivo democratizar a tecnologia para todos os elos da cadeia. Estamos comprometidos em impulsionar essa reconstrução do sistema agroalimentar pós-pandemia, de modo a produzir e enfrentar todas as adversidades que estão cada dia maiores na produção de alimentos”, explica Rocha.

Com isso, o AT Lab entra em ação para ser uma solução integrada, que ajuda as corporações a compreender melhor os produtores por meio da tecnologia. “É uma iniciativa para apoiar o produtor, democratizando o acesso às tecnologias que as corporações já usam, de forma simples e acessível, e assim estabelecer uma relação mais justa e sustentável. Estamos viabilizando um ecossistema real baseado na transformação digital entre os múltiplos elos do agronegócio e a integração de plataformas. Quanto mais transparência, mantendo a privacidade necessária, mais oportunidades e valor a serem transacionados entre os stakeholders e os produtores", completa.

Negócio sólido

Concretizando sua robustez, a Agrotools triplicou de tamanho durante a pandemia. “Percebemos que o modelo de ‘startups padrão’ que cresce a todo custo e sem compromisso com lucros, investidas e reinvestidas seguidamente por ventures do mundo todo, está em ‘xeque’, e os principais fundos estão revendo suas teses e ajustando sua percepção de riscos”, ressalta Rocha. “E, agora, empresas como a Agrotools, com um modelo comprovado e consistente, têm atraído investidores que buscam por inovação e tecnologia, mas com solidez”, explica Rocha. 

Até o fim de 2023, a bigtech seguirá com o processo de expansão acelerada. Contando com receitas contratadas até 2026, o objetivo é fazer mais parcerias estratégicas com investidores que compartilhem o mesmo propósito por um mundo mais justo, verde e sustentável, além da visão de desenvolvimento profissional e tecnológico da cadeia agroalimentar. “Este cenário e os resultados obtidos mostram que estamos trilhando o caminho certo, construindo um negócio robusto e perseguindo um propósito que impacta o mundo todo e transforma o setor. Por isso somos o lado B do agro, a primeira AgTech B Corp Global”, destaca. 

Segundo o CEO, a Agrotools tem como objetivo desenvolver tecnologia para que as próximas gerações também possam colher um mundo mais sustentável e justo no planeta, e a transformação por meio da digitalização do agro é a chave para isso. “Então, nosso papel agora é levantar essa bandeira e seguir na luta, para garantir o sucesso tanto da produção e do produtor quanto das corporações e da conservação. E reforçar o olhar e a valorização para aquele que melhor entrega, melhor produz e melhor se posiciona em relação a todas as suas práticas”, finaliza.

Fonte: Agrotools

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