Publicado em: 08/07/2024 às 07:30hs
Facilidade, eficiência, segurança e transparência na captação de recursos. Com esses atributos, as agfintechs estão transformando o agronegócio brasileiro, proporcionando soluções financeiras inovadoras e acessíveis.
De todos os segmentos tecnológicos no agronegócio, o mercado de startups voltadas para o campo é um dos que mais cresce. Segundo o levantamento Radar Agtech 2023, realizado pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, houve um avanço de 15% no setor em um ano. Atualmente, existem cerca de 1.953 empresas em operação, 250 a mais do que em 2023.
As agfintechs combinam tecnologia avançada com profundo conhecimento do setor agropecuário para oferecer financiamento a agricultores e pecuaristas. Um exemplo é a startup Agree. Fundada por Rayssa de Melo e Thays Moura em meados de 2022, a empresa capta recursos de bancos e fundos de investimento para diversas finalidades, como custeio, investimentos em irrigação e armazenagem, alongamento de dívidas e até aquisição de fazendas. No último ano, a Agree somou R$ 500 milhões em crédito aprovado e aplicados no mercado, além de R$ 1 bilhão em limite de crédito aprovado.
A meta da Agree para este ano é dobrar o valor de crédito liberado e aplicado no mercado. "Chegamos para encurtar o caminho da tomada de crédito rural, unindo produtor e instituição financeira. Usamos nossa experiência e conhecimento em todas as movimentações que impactam a cadeia para oferecer crédito de forma precisa e no momento oportuno", afirma Thays Moura.
O impacto das agfintechs vai além do simples fornecimento de crédito. Elas promovem inclusão financeira, aumentam a competitividade e facilitam o acesso ao crédito no setor. "Utilizamos dados e análises avançadas para oferecer produtos financeiros personalizados e adaptados às necessidades de cada produtor ou empresa", conclui Thays Moura.
Com a crescente demanda por soluções financeiras eficientes e acessíveis, as agfintechs como a Agree estão pavimentando o caminho para um agronegócio mais moderno, sustentável e competitivo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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