Publicado em: 25/08/2023 às 17:20hs
Tradicionalmente, os meses de agosto e setembro são muito importantes para o calendário da piscicultura, afinal, o período marca o início do alojamento das tilápias nos tanques de criação. Entre as regiões referência nessa atividade, destaque para o Paraná, principal estado produtor, que somente em 2022 foi responsável por 187 mil toneladas da variedade, conforme relatou a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR). Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), a piscicultura movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano na região.
De acordo com Matheus Trento, zootecnista e executivo de vendas de piscicultura da Superbac, empresa brasileira pioneira em biotecnologia, este início de alojamento, após o período mais crítico do inverno, é o momento em que serão produzidos os peixes para negociação durante a quaresma do próximo ano, principal data comercial do setor. “A Semana Santa é sem dúvida o período que há maior demanda, por isso, em agosto e setembro os produtores intensificam os alojamentos”, destaca.
Para os animais atingirem tamanho e peso ideal, os criadores precisam estar atentos a diversos fatores, entre eles, a disponibilidade de alimentos. A oferta somente de ração, além de ser mais oneroso, muitas vezes não é suficiente, portanto, é fundamental buscar alternativas. Hoje já há soluções disponíveis no mercado, como o Organpesc. O produto é um bioestimulador de aplicação em viveiros de peixes e camarões para solubilização de nutrientes (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) e disponibilização para a proliferação de fitoplânctons (microalgas), as quais servem como suplemento alimentar.
Segundo o zootecnista, na atividade, quando se enche o tanque é importante a presença de fitoplâncton, zooplâncton e crustáceos microscópicos presentes na água, uma vez que são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema. Caso haja excesso ou escassez, pode ser um problema. “O Organpesc contribuirá para a formação do fitoplânctons e zooplâncton, juntamente com a ração vai servir de alimento natural para os peixes. Ele é um produto de aplicação inicial, para dar um start ao viveiro, mas, também pode ser aplicado com os peixes já na água caso tenha que fazer algum reforço”, acrescenta o especialista.
No caso das tilápias, por exemplo, esse complemento na fase inicial da criação é importante, pois é o momento que a espécie mais aproveita esse bioestimulador, já que filtra a água com muito mais frequência e necessita de um consumo maior de alimento para o seu crescimento. “Com as algas formadas pelo Organpesc, o produtor garante a disponibilidade satisfatória desse alimento natural 24 horas por dia no viveiro. Com isso, as tilápias vão crescer melhor, de forma mais saudável, com lotes mais padronizados”, reforça Trento.
Além da atenção com a disponibilidade e qualidade dos alimentos aos animais, também é preciso focar na ambiência, ou seja, cuidados com a água. Já na fase inicial de criação, os alevinos começam a se desenvolver, consequentemente passam a excretar na água. Além disso, ocorre a presença de restos de ração que formam uma matéria orgânica. Essa, por sua vez, em excesso, caso não seja tratada desde o começo pode gerar grandes problemas no futuro.
De forma preventiva, desde o início do alojamento é recomendado aos tilapicultores que utilizem outro importante bioestumulador, o Bioboost, uma biotecnologia única e exclusiva da Superbac. O produto, de formulação líquida, atua na degradação de matéria orgânica presente em tanques de peixes.
Entre os seus diferenciais e benefícios, além da melhora na qualidade da água, estão: possibilidade do aumento de densidade populacional do viveiro, consumo de lodo orgânico no fundo dos viveiros, redução de custo com limpeza mecânica e redução no custo com água.
“Outro ganho direto é a economia de energia com bombeamento e aeradores, aumento do peso final, redução do tempo de cultivo, melhora na taxa de conversão alimentar e auxilia no controle do ciclo do nitrogênio. Fazemos essa recomendação desde o início do ciclo, pois lá no final o produtor terá um peixe com um custo de produção mais em conta, tudo isso com biotecnologia, de forma natural”, finaliza o zootecnista.
Fonte: Ruralpress
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