O zootecnista Ênio Silva Cavalcante é o mais novo reforço na área comercial da Imeve S/A. Ele é o novo gerente de vendas para atuar nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Amapá, Amazonas e Roraima.

Dentro da estratégia da empresa, o Acre permanece com o gerente da região Centro-Oeste, Tarso Tassinari, pelo trabalho já desenvolvido nesse estado.

Ênio Cavalcante é natural do Rio Grande do Norte, estudou zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a UFRN, fez mestrado em Nutrição Animal na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Também foi professor na UFRN, das disciplinas de Forragicultura, Equideocultura, Bubalinocultura e Organização de Exposições e Julgamento Animal.

Após a experiência acadêmica, foi para Rondônia onde atuou como consultor técnico e gerente em fazendas. Em uma dessas atividades, recebeu convite para trabalhar com representação regional de várias marcas do agronegócio, coordenando uma equipe com quase quarenta representantes comerciais. Com competência e dedicação chegou à gerência regional de grandes empresas de nutrição animal (Premix e Tortuga) e agora na IMEVE S/A.

“Para mim é uma satisfação imensa e uma grande honra fazer parte desse time. Desde a minha época de mestrado eu sempre gostei de trabalhar com inovações. Esse novo desafio com o probiótico caiu como uma luva. É mais um combustível novo que a gente recebe para estimular o nosso trabalho”.

O gosto pelo campo e suas criações vem da infância, vivida na fazenda de um de seus avós. “Sou criador de cavalos. Sempre tenho cavalos pertos de mim, mas a grande paixão é bovinocultura, ruminantes em geral”, diz o novo gerente.

Sobre os estados que vai atuar, afirma que a visão do criador, está bem diferenciada de dez anos para trás. “Acredito que hoje, o maior desafio vai ser atender a demanda dos rebanhos do Pará e a região Norte como um todo, por ser uma área carente em tecnologia. A biotecnologia oferecida pela IMEVE, principalmente na área de medicamentos e aditivos probióticos, vem, sobremaneira, auxiliar no desenvolvimento tecnológico e produtivo desta área. Sendo assim, a partir do instante em que mostrarmos, através de palestras, de experimentos feitos e demonstrações a campo, vamos conseguir o êxito em quantificar os benefícios e rentabilidade que nossos produtos oferecem a um custo muito baixo”, sintetiza.

O novo gerente informa que os estado do Pará e o sul do Maranhão são bem parecidos, com pecuária bem semelhante. “As características do Pará são de grandes fazendas, grandes extensões de terra, principalmente na região Sul, com muitos criadores com sede em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso. No Maranhão, são investidores do nordeste e também do sudeste, que abre um diferencial facilitador para a introdução da linha de probióticos”, garante.

“O Amazonas é um estado totalmente dependente de outros estados no que tange a produção de leite e produção de carne. Ele ainda é insuficiente. A carne vem de Rondônia e do Pará. O leite há uma pequena bacia ao redor de Manaus, a grande maioria da produção vem de fora. Então, é um trabalho que nós vamos focar a linha pet, a princípio, e tentar dar um foco nessa bacia leiteira para que ela cresça em produtividade e incentive a outros criadores a ampliar essa bacia”.

 “O estado de Roraima é um estado de um rebanho pequeno, até porque 65% do território é reserva indígena. Nós temos lá o décimo-oitavo estado em território e lá são 600 mil cabeças, não chega a um milhão como é em alguns estados do Nordeste de tamanho menor. O rebanho bovino é concentrado na divisa entre Amazonas e Roraima, até Boa Vista, o norte do estado compreende reserva indígena. Lá o nosso foco será na abertura de distribuidores. Vamos também desenvolver trabalhos de marketing, ministrar palestras para produtores, profissionais, técnicos, associações e cooperativas, treinar as equipes de vendas e focando no apoio aos parceiros distribuidores”.

“O Amapá, ainda não conheço profundamente, estive duas vezes, na compra de animais. Esse é um desafio à parte”.

O gerente Ênio Cavalcante diz ser o Tocantins o estado com os criadores mais tecnificados. “É um rebanho que hoje fornece bezerros para os demais estados, principalmente para o sul do Pará. A cultura é produzir bezerros. Nossos produtos serão de muita valia para que se promova uma desmama mais eficiente, mais precoce, com animais em condições superiores e com menor nível de estresse”.

Pelas necessidades do manejo dos rebanhos bovinos e bubalinos da região Norte, os rebanhos equídeos são muitos grandes. Hoje, em termos de município, o maior rebanho de equídeos do Brasil é São Félix, do Xingu, que fica no sul do Pará. Há matrizes produzindo animais de sela e  de trabalho. “Tanto essas matrizes, como os animais de trabalho, precisam de um trato diferenciado. As condições edafoclimáticas e nutricionais, em determinadas regiões, são muito inóspitas, exigindo muito dos animais e a gente precisa dar um reforço para que essa tropa dê conta do serviço mantendo-se sadia”, afirma.

Considerando as características desses estados e a extensa área a atuar, Cavalcante já começa montar sua equipe de representantes, com a contratação de promotores de vendas. “Na forma gerencial, a gente vai dar cobertura a toda essa equipe, treinando, acompanhando, e dando desenvolvendo ao trabalho. Quanto às indústrias regionais, eu pessoalmente vou cuidar do enfoque e das negociações, mostrando a viabilidade econômica e os benefícios dos produtos IMEVE”, conclui.