O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) entregou às autoridades costarriquenses, oficialmente, a Estratégia de Comunicação e Educação de Biotecnologia para aquele país, como parte da implementação do marco nacional em biossegurança.
 
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) atuou como agência executora do projeto. Essa comissão, encarregada da regularização dos organismos vivos modificados de uso agrícola em Costa Rica, tem representantes dos ministérios da Agricultura e Pecuária (MAG); Meio ambiente, Energia e Telecomunicações (MINAET); Ciências e Tecnologia (MICIT); da Oficina Nacional de Sementes; da Academia Nacional de Ciências; e da sociedade civil.
 
O Projeto de implementação de um Marco Nacional em Biossegurança para Costa Rica é financiado pelo Programa das Nações Unidas (UNEP-GEF, sigla em inglês).
 
Segundo Pedro Rocha, coordenador da área de Biotecnologia e biossegurança do IICA, a estratégia “consiste em integrar a biotecnologia na educação ambiental que recebem os estudantes de escolas e colégios, ao mesmo tempo em que se sensibilizam grupos mais amplos sobre seus usos atuais”.
 
Víctor M.Villalobos, Diretor Geral do IICA, participou da entrega oficial e expressou que “a aplicação da biotecnologia na agricultura é uma das grandes revoluções científicas atuais, junto com a utilização dos avanços biotecnológicos nas indústrias alimentares e de saúde humana e vegetal, e o auge das tecnologias de informação e comunicação”.
 
“O IICA provê a seus países membros conhecimentos sustentado na ciência para a tomada de decisões”, ressaltou Villalobos.
 
Alex May, presidente da CTNBio, considerou que a estratégia é o início de um processo para educar a população sobre esse tipo de tecnologia. “O uso da biotecnologia crescerá exponencialmente nos próximos anos”, disse.
 
“Costa Rica tem os elementos necessários para que seu marco de biossegurança seja exemplar, pois faz boas pesquisas e tem uma academia e institucionalidade forte, um contexto legal adequado e uma grande disposição para inovar”, concluiu Rocha.
 
Mais informações, pedro.rocha@iica.int