Publicado em: 14/10/2024 às 10:00hs
Apesar das dificuldades climáticas que impactaram o desenvolvimento da soja na safra 2023/2024, resultando em perdas significativas na produção nacional, centenas de produtores conseguiram superar esses obstáculos e alcançar produtividades superiores a 100 sacas por hectare, graças à mais recente biotecnologia da Bayer, a Plataforma Intacta2 Xtend (I2x). Rafael Mendes, diretor de negócios de soja da Bayer, ressalta que esse desempenho demonstra que os agricultores que investem em inovação e aprimoram suas práticas estão colhendo resultados expressivos, elevando o setor a novos patamares.
Um estudo realizado pela consultoria Agroconsult durante o Rally das Safras da temporada 2013/2014 revelou que apenas 1% das amostras apresentavam produtividades superiores a 90 sacas por hectare. Em 2023/2024, com o suporte da Intacta2 Xtend, essa porcentagem saltou para 14%. Mendes destaca que essa revolução no setor é fruto de uma jornada pioneira de cocriação, conduzida por uma equipe dedicada que trouxe novas alternativas para viabilizar e expandir o cultivo de soja no Brasil. Ele também enfatiza a importância de um ambiente jurídico seguro e da proteção da propriedade intelectual para garantir a continuidade da inovação no país.
Com os resultados da safra, a Bayer incorporou novos agricultores ao ‘Clube dos 100’, que reúne produtores que alcançaram a marca de mais de 100 sacas de soja por hectare com a biotecnologia I2x. A produtividade média do Clube foi superior a 105 sacas por hectare, cifra 94% maior que a média nacional (54 sacas por hectare), conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e 18% superior à média de renomados concursos de produtividade (89 sacas por hectare). Os resultados obtidos com cultivares adaptadas para cada região evidenciam o alto potencial produtivo da biotecnologia.
"Este ano, enfrentamos muitas dificuldades climáticas, especialmente devido à irregularidade nas chuvas. Mesmo assim, os produtores conseguiram superar esse momento desafiador. O Clube dos 100 valoriza o trabalho árduo dos agricultores que se dedicam a produzir mais no mesmo hectare. Isso demonstra que aqueles que investem em inovação e estão dispostos a experimentar novas soluções colhem resultados cada vez melhores”, destaca Mendes. “Neste ano, o número de participantes do Clube quadruplicou em comparação com o primeiro ano, mantendo a produtividade média inalterada. Isso confirma nossa expectativa de que o aumento do uso da biotecnologia seria acompanhado por melhores resultados produtivos."
A agricultora Verônica Bertagnolli, de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, não apenas sonhou em ultrapassar a marca dos 100 sacas de soja por hectare, mas também superou essa meta, alcançando 107,62 sacas por hectare. “Há anos perseguíamos esse objetivo e, finalmente, conseguimos. Isso só foi possível graças às novas biotecnologias”, afirma Verônica, que acrescenta a importância de acompanhar de perto o lançamento dessas inovações como multiplicadora de sementes.
Resultados como os de Verônica e de outros produtores em todo o Brasil demonstram o potencial de um novo avanço na produtividade média nacional com a adoção da mais recente biotecnologia. Mendes explica que, quando a soja Roundup Ready (RR) alcançou 50% de penetração, a produtividade média no país aumentou em 16%. Com a Intacta RR2 PRO, esse aumento foi de 19% ao atingir o mesmo nível de penetração. Agora, com a terceira geração da biotecnologia, a Intacta2 Xtend, a expectativa é de resultados ainda melhores.
A trajetória para esse avanço já começou, pois, a cada dois hectares de soja no país, um recebe o atendimento direto de um representante da Bayer e está experimentando a biotecnologia. Para a safra 2024/2025, os produtores terão acesso a mais de 200 variedades adaptadas, um aumento de 21% em relação à safra 2023/2024.
Além da seleção de variedades com a biotecnologia, é fundamental implementar práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e investir em ferramentas digitais, como a plataforma Climate FieldView da Bayer. Essas ações são essenciais para obter resultados expressivos e maximizar a rentabilidade da lavoura. O manejo correto impacta também em uma agricultura regenerativa, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos, otimizando o uso de agroquímicos e incentivando a rotação de culturas, contribuindo para sistemas agrícolas mais sustentáveis e equilibrados.
As variedades de soja com a biotecnologia Xtend Biotec, dedicadas às áreas de refúgio, também têm possibilitado que os produtores colham mais de 100 sacas por hectare. “É muito gratificante para nós vermos que participantes do Clube dos 100 também estão ultrapassando a marca dos três dígitos em produtividade utilizando a biotecnologia Xtend Biotec. Isso demonstra que, além de buscar produtividade, eles estão comprometidos com a regeneração do meio ambiente”, destaca Mendes.
Investir na prática do refúgio é fundamental para evitar o desenvolvimento rápido de resistência dos insetos, garantindo uma proteção consistente das lavouras e estimulando o uso consciente dos defensivos agrícolas. Essa abordagem contribui para a melhoria da produtividade e da rentabilidade a longo prazo. Além disso, adotar as práticas de manejo recomendadas, como o refúgio, ajuda os produtores a cumprirem as regulamentações e diretrizes de uso das biotecnologias, assegurando acesso contínuo às melhores tecnologias disponíveis.
Fonte: Portal do Agronegócio
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