Publicado em: 25/08/2008 às 10:28hs
A criação e utilização de eqüídeos ocupa posição de destaque nos países desenvolvidos e muitos em desenvolvimento como o Brasil, no entanto pouco se conhece sobre a configuração do Agronegócio dos mesmos, particularmente a sua contribuição nas geração de renda e de postos de trabalho. Estudos recentes revelam a importância, social e econômica da atividade, traduzida por uma movimentação econômica da ordem de R$ 7,3 bilhões/ano e a ocupação direta de cerca de 640.000 pessoas, cifra que poderia atingir a casa de 3,2 milhões se forem incluídos aqueles empregos considerados indiretos.
A análise dos dados entre 1990 e 2003 indicam, um deslocamento uniforme e proporcional entre os animais domésticos (bovinos e eqüídeos) e o homem para diferentes regiões do país (sul e sudeste para centro oeste-norte). Dados constatados pelo censo agropecuário de 1995/1996 realizado pelo IBGE verificou que dos 4,8 milhões de estabelecimentos rurais, neste período, e nestas regiões, cerca de 85% (4,1 milhões) pertencem aos agricultores familiares, que por via de regra utilizam eqüídeos como instrumento de transporte e tração (TRATOR).
No final dos anos 80, o comercio internacional de eqüídeos vivos viveu uma fase de turbulência, em grande parte devido à crise no mercado norte – americano, que disponibilizou animais de grande qualidade a baixos preços, atingindo o Brasil poucos mais tarde. Os que sobreviveram a essa fase foram aqueles que investiram em qualidade e tecnologia e isto teve um reflexo positivo no plantel nacional que passou a ter animais reconhecidos internacionalmente. Como conseqüência, o volume de exportações brasileiras de animais vivos aumentou consideravelmente nos últimos anos, saltando de cerca de U$ 260 mil em l996, para valores superiores a U$ 2 milhões, em 2005. No período entre l996 e 2004, o seu crescimento foi de 692%, a uma taxa média aproximada de 26% / ano.
DISPONIBILIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO (Sêmen refrigerado ou congelado)
A APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios do estado de São Paulo) é detentora de um plantel invejável de eqüídeos sediados no Pólo de Desenvolvimento Regional da Alta Mogiana – Colina/SP, o qual disponibilizará aos criadores, a partir da próxima estação de monta, este material genético, através de tecnologias como sêmen refrigerado ou congelado, procurando imprimir uma velocidade necessária a demanda atual.
Para tanto foi editada portaria pela APTA (536 -4/7/2008) regulamentando a disponibilização de germoplasma de acordo com as normas vigentes.
Contatos:
Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana – Colina/SP
PqC. CELSO AUGUSTO – celsoaugusto@apta.sp.gov.br
PqC. JOSÉ VICTOR DE OLIVEIRA – jvictor@apta.sp.gov.br
Fones: (17) 3341-1400
Fonte: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios do estado de São Paulo - APTA
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