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Híbridos da Monsanto apoiam expansão da safrinha de milho no Brasil

Expansão: área cultivada com milho na safrinha chega a 7,188 milhões de hectares


Publicado em: 10/08/2012 às 07:45hs

Híbridos da Monsanto apoiam expansão da safrinha de milho no Brasil

A agricultura brasileira ganhou, no início da década de 1980, um importante marco que mudou a sua história e ajudou o país a assumir o posto de destaque entre os principais produtores de alimentos do mundo. Batizado de safrinha, o período pós-safra de verão era utilizado pelos produtores para o plantio das sementes de milho não cultivadas e, posteriormente, passou a fazer parte da estratégia do agricultor para aumentar sua produtividade.

Nesses mais de 30 anos de história, a safrinha se expandiu, ganhou robustez e bateu recordes. Segundo o 9º levantamento da safra brasileira de grãos (2011/2012), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em junho, a área cultivada com milho na safrinha está estimada em 7,188 milhões de hectares, número 22% superior à safrinha do ano passado. De acordo com a Conab, o número é explicado pelas boas perspectivas de preços, pela vantagem do clima proporcionado com a antecipação das chuvas para o plantio, e pela boa colheita da soja, que incentivou os produtores a ampliarem suas lavouras.

Do Paraná vem um exemplo da importância da safrinha. O produtor Arno Dresch, de Toledo (PR), que plantou soja em seus 200 hectares na safra de verão 2011/12, reservou 95% do terreno para o cultivo de milho na safrinha. “Como o mercado do trigo passa por um momento delicado, a produtividade do milho neste ano é animadora e o preço do cereal está atraente, a safrinha é uma boa opção para expandirmos os lucros”, afirma.

Dresch aponta outro fator como fundamental para o avanço da safrinha: a biotecnologia. “O incremento de produtividade e a segurança no manejo de pragas nos ajudou muito. Além de tudo isso, há o ganho intangível com a diminuição de inseticida aplicado no meio ambiente”, comemora o agricultor.

Perspectivas promissoras

As boas notícias fizeram, segundo a Conab, com que os principais estados produtores de milho safrinha – Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul – acrescentassem ao total cultivado no ano passado, áreas de 732,7 mil, 283,4 mil e 193,2 mil hectares, respectivamente. Com os dados do levantamento, a companhia estatal prevê uma produção de aproximadamente 32,9 milhões de toneladas para o milho safrinha, ou 53,1% superior aos 21,5 milhões obtidos na temporada passada. De acordo com Sandro Rissi, gerente de Marketing de Milho da Monsanto, o agricultor brasileiro percebe, a cada ano, que a safrinha é um bom negócio. “É uma oportunidade para aumentar a rentabilidade da lavoura, maximizando o uso dos recursos já investidos“, diz Rissi.

O reflexo do avanço da safrinha foi rapidamente absorvido pela Monsanto. Para se ter uma ideia, como conta André Figueiredo, gerente-técnico de Milho Safrinha da empresa, nessa safrinha a Monsanto lançou o maior número de híbridos de milho de sua história. Foram quatro voltados para o Sul e quatro para o Norte. “Isso mostra a grande importância que esse mercado tem no nosso programa de melhoramento, como também a superioridade da Monsanto em híbridos mais adaptados para esse ambiente”, explica. Com isso, os produtores têm a oportunidade de plantar as melhores genéticas, associadas às melhores biotecnologias. “A tecnologia VT PRO2 abre um novo caminho de eficiência no manejo de pragas e ervas daninhas, fatores que interferem na produtividade e roubam o lucro do produtor”, acrescenta o gerente-técnico de Biotecnologia para Milho da Monsanto, João Oliveira.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, a safra inverno vem crescendo muito por duas razões: primeiro, porque a soja tem aberto espaço para o plantio dessa safra e, segundo, por conta da tecnologia. “O plantio de milho convencional e com poucas sementes tornou-se passado, e hoje, o uso de cada vez mais tecnologia para esses ciclos tem alcançado quase os mesmos resultados da safra de verão”, compara.

Entre os agricultores, a avaliação é de que a safrinha vai se consolidar como um importante complemento na renda e deve, ano após ano, se expandir para áreas que ainda não têm esse plantio estabelecido. “Há uma demanda muito forte do produtor por híbridos com mais tecnologia. Por isso, nos últimos anos, ampliamos o investimento na área de pesquisa no Brasil para levar ao mercado o melhor produto para as características de cada região”, afirma Rissi.

Fonte: Monsanto em Campo

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