O evento é uma realização da APagri Consultoria Agronômica e busca levar aos produtores locais novas abordagens para o uso eficiente de micronutrientes, com ênfase nas culturas de soja, milho, cana-de-açúcar e algodão.

Os micronutrientes influenciam decisivamente na produção, sendo a principal diferença para proporcionar o completo equilíbrio das culturas. Quando se fala em zinco, boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e cobalto, por exemplo,  podem-se listar muitas funções essenciais para o crescimento saudável de uma planta como:

• Ativação do crescimento e multiplicação celular
• Promoção de um maior desenvolvimento do tubo polínico e germinação do grão do pólen, proporcionando maior pegamento de florada
• Participação na síntese do AIA, responsável pelo crescimento da planta
• Participação na fotossíntese, na síntese de proteínas e na distribuição de carboidratos
• Síntese de clorofila
• Aceleração da germinação e da maturação das plantas
• Fixação biológica de nitrogênio assim como na sua absorção e transporte

Segundo o professor Vitti, até pouco tempo atrás, o mercado não valorizava a nutrição da planta com foco em micronutriente. “O mercado não conhecia a real importância de elementos como o boro e o zinco no crescimento das plantas. Não havia até então tecnologias que apresentassem dados concretos sobre a nutrição da planta e o resultado que elas, hoje, proporcionam são espetaculares. Chegamos, por exemplo, a uma produtividade de 20 toneladas por hectare na cana-de-açúcar aplicando zinco e bóro.“

De um modo geral, o solo brasileiro é bastante deficiente de micronutrientes devido a diversos fatores, entre eles práticas intensivas de manejo que consomem muitos micronutrientes, aumento na produção de culturas em solos marginais com baixos níveis de nutrientes essenciais,  maior uso de fertilizantes concentrados com menor quantidade de contaminação por micronutrientes e outros fatores. A região do Cerrado brasileiro, em especial, possui um solo muito pobre em nutrientes.

Segundo Nelson Henrique Dall Acqua, diretor consultor da APagri , “ é através de ferramentas como a análise do solo e da folha  que se pode avaliar com dados e fatos se o solo está realmente equilibrado de macro e micronutrientes. Esta é uma das grandes preocupações quando iniciamos um trabalho de manejo de solo que busca o aumento da produtividade”

A palestra será realizada no hotel GELPS, Rua Abel Pereira de Castro, 1362, Rio Verde, às 19h30.

O professor Godofredo Cesar Vitti é engenheiro agrônomo pela Esalq/USP, mestre em Produção Vegetal e doutor em Solos e Nutrição de Plantas Cultivadas. Atualmente é professor titular em Adubos e Adubação e Fertilidade do Solo na Esalq/USP.

Sobre a APagri

Atuante no mercado desde 2002, a APagri é a maior empresa de  agricultura de precisão no Brasil. Sua missão é contribuir com o desenvolvimento da agricultura utilizando-se dos conceitos e ferramentas da agricultura de precisão para o gerenciamento da fertilidade do solo. Seus consultores e engenheiros agrônomos estão distribuídos nos principais polos agrícolas do Brasil e desenvolvem, com conhecimento e experiência, um planejamento de curto, médio e longo prazo, com investimentos de vanguarda para garantir ao produtor rural segurança em termos de excelência nos serviços oferecidos. A APagri tem sede em Piracicaba,  São Paulo, e escritórios  de serviços  em Luis Eduardo Magalhães  (BA), Balsas (MA), Jataí e Rio Verde (GO), Maceió (AL) Ourinhos e Assis  (SP), Sorriso (MT) e Uberaba (MG).

Mais informações:  Adriana Paesman Menegatti
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