Molin é um dos três palestrantes do ciclo de 10 seminários que o SENAR vem realizando sobre AP em várias cidades brasileiras, desde o último dia 10 de setembro. Nesta segunda-feira (17), Maracaju, em Mato Grosso do Sul, recebeu o 3º seminário.

O professor defende que a agricultura de precisão nada mais é que um meio de ajudar o produtor a aumentar a produtividade da lavoura como um todo. De acordo com ele, com conhecimento de solo, área e clima o homem do campo pode conseguir bons resultados, sem precisar aumentar a área plantada. O professor Molin explicou que ainda há muita informação para o produtor assimilar sobre as tecnologias de AP. “Há 15 anos ninguém sabia o que era um GPS, então tinha que falar com muito cuidado para que todos entendessem. Realidade muito diferente se comparada a de hoje", afirmou.

José Molin acrescentou que no município de Maracaju esta tecnologia acontece em larga escala, daí a importância de eventos como os seminários que o SENAR realiza, que agregam informação aos produtores locais.

O pesquisador da Embrapa e também palestrante do seminário, Ricardo Inamasu, ressaltou o que foi dito pelo professor José Molin sobre a simplicidade do uso da agricultura de precisão. “Nós não precisamos de tecnologias para formar um bom agricultor, mas o bom agricultor sabe que elas podem facilitar o trabalho no campo", explicou Inamasu.

Experiente nessa área, Inamasu informou que ainda existem gargalos em vários níveis da agricultura de precisão, mas observou que o objetivo é facilitar a vida do produtor. "Estes seminários são adequados às linguagens dos produtores rurais de cada estado. Isso ajuda a entender e aceitar melhor essas ferramentas”, disse.

O município de Campo Verde, no Mato Grosso, é a próxima cidade a receber as palestras sobre Agricultura de Precisão no sábado, dia 22. Acompanhe o Blog www.canaldoprodutor.com.br/agricultura-precisao para obter mais informações sobre o tema.