Publicado em: 04/12/2024 às 09:30hs
A diretoria do Fundesa, liderada pelo presidente Rogério Kerber, se reuniu nesta quinta-feira (28) com representantes da seguradora Swiss RE e da Guilder Corretora de Seguros para avaliar o progresso do seguro da pecuária gaúcha contra a febre aftosa. Também participaram do encontro os presidentes dos Conselhos Técnicos Operacionais da Pecuária de Corte, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, e da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, além de Paulo Souza, chefe do Departamento de Controle e Informações Sanitárias, e, remotamente, Rosane Collares, diretora do DDA, e o professor Vinicius Maran, da UFSM, que apresentou o trabalho desenvolvido com a Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (PDSA).
O encontro ocorreu na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e teve como foco a avaliação da evolução das ações preventivas contra a febre aftosa, após a assinatura da apólice do seguro, em maio deste ano. Desde então, o saldo do Fundesa foi ampliado por meio da arrecadação e rendimentos, e as atividades de vigilância e inteligência sanitária foram reforçadas com investimentos em equipamentos, capacitação e ampliação das ações da PDSA. "Hoje, quase toda a documentação necessária para a atividade da pecuária está informatizada, proporcionando agilidade nos processos", afirmou Rogério Kerber.
A apólice contratada garante recursos para indenizações do Fundesa, que podem chegar a R$ 55 milhões, com uma franquia de R$ 15 milhões. Esse é o primeiro seguro pecuário do país voltado para o rebanho bovino de forma abrangente, e deverá ser renovado em maio de 2025. A gerente técnica de seguros animais da Swiss RE, Carolina Bonomo, destacou que o Rio Grande do Sul se apresenta como um modelo de estrutura e organização, reconhecendo a qualidade técnica do estado, essencial para a resseguradora ao avaliar o risco envolvido.
Luiz Alberto Pitta Pinheiro, presidente do Conselho Técnico da Pecuária de Corte, fez um retrospecto sobre o histórico da febre aftosa no Brasil e enfatizou que o trabalho de prevenção e erradicação teve início no Rio Grande do Sul, onde foi aplicada a primeira dose de vacina no país. “O plano se expandiu para os demais estados, e o trabalho realizado aqui continua sendo um exemplo nacional”, afirmou. Rodrigo Rizzo, presidente do Conselho Técnico da Pecuária Leiteira, também destacou a importância das ações realizadas ao longo de toda a cadeia produtiva e ressaltou o papel do Fundesa em garantir segurança aos produtores.
Fonte: Portal do Agronegócio
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