Publicado em: 12/11/2024 às 10:00hs
A safra de soja 2024/25 começou de maneira desafiadora, marcada por irregularidade nas precipitações e atrasos em várias regiões produtoras. Com a chegada das chuvas, a atividade agrícola avançou rapidamente, e o índice de semeadura atingiu 54% até o dia 31 de outubro, o segundo mais acelerado da história, conforme levantamento da consultoria AgRural.
O monitoramento climático da FF Seguros aponta que os níveis de umidade do solo devem melhorar em todo o país, especialmente nas áreas produtoras da região central do Brasil. No entanto, de maneira geral, as condições de precipitação em outubro foram piores em comparação com 2021, ano que sofreu com seca e uma significativa quebra de safra.
A demora no início da safra em algumas regiões reduziu a janela ideal para o plantio, o que pode impactar o planejamento da segunda safra de milho. Outra preocupação é o aumento da intensificação no uso de maquinário para realizar o plantio em um período mais curto. Esse processo pode elevar a probabilidade de acidentes, que, segundo Roberto Zuardi, coordenador de sinistros agrícolas da FF Seguros, incluem colisões, tombamentos e riscos como incêndios, quedas de raios e até explosões.
“Quando os produtores tentam agilizar o plantio, acabam utilizando os maquinários em maior intensidade, o que pode resultar em danos às semeadoras e outros implementos agrícolas. Além disso, a aceleração do processo de plantio pode tornar as máquinas mais suscetíveis a acidentes”, afirma Zuardi.
Antes de iniciar o plantio, Zuardi recomenda que os produtores realizem uma avaliação minuciosa da área para identificar e remover obstáculos como tocos de árvores e cupinzeiros, que podem prejudicar a operação das máquinas. “Tais obstáculos, como pedras e galhos, podem danificar as trilhas de plantio e os componentes da semeadora, aumentando o risco de acidentes”, alerta o coordenador.
Para reduzir os riscos associados ao uso de maquinário, a proteção por meio de seguros patrimoniais rurais ou de penhor rural se torna essencial. A FF Seguros oferece cobertura para máquinas e implementos agrícolas contra acidentes como colisões, tombamentos, roubo e furto, além de opções extras para proteção contra incêndios, raios, explosões, entre outros eventos.
Diego Caputo, gerente comercial de cooperativas da FF Seguros, destaca a importância do seguro para mitigar perdas significativas. “Em dezembro de 2023, atendemos um sinistro relacionado ao tombamento de uma semeadora, que causou deformações em suas linhas e componentes. O produtor recebeu uma indenização de R$ 148,5 mil, o que reforça a importância de garantir a proteção do patrimônio agrícola”, explica Caputo.
De acordo com um estudo realizado pela FF Seguros, mais de 80% dos sinistros envolvendo semeadoras têm origem em causas externas, como colisões ou tombamentos. O segundo maior risco identificado foi o dano elétrico, representando 10% dos casos registrados entre 2020 e 2024.
Com o aumento da aceleração nas operações agrícolas, garantir a proteção adequada das máquinas e um planejamento cuidadoso do plantio são fatores cruciais para garantir a segurança, a produtividade e a redução de prejuízos durante a safra.
Fonte: Portal do Agronegócio
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