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Vinho pode conter micotoxinas que fazem mal à saúde se não controladas

Legislação prevê que sejam realizados testes para detectar estas substâncias


Publicado em: 05/02/2013 às 08:00hs

Vinho pode conter micotoxinas que fazem mal à saúde se não controladas

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos. Estas toxinas podem até provocar o surgimento de tumores, quando ingeridas frequentemente e em grande quantidade.

Publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a RDC nº 07/11 estabelece os limites máximos tolerados (LMTs) para micotoxinas em alimentos, entre eles o vinho.

Para a Ocratoxina A, micotoxina que pode ser detectada no vinho, a legislação estabelece um limite máximo de 2 μg/kg (2 ppb).  De acordo com Alan Castro, farmacêutico e especialista científico na divisão de segurança alimentar da Genese Produtos Diagnósticos, empresa distribuidora de kits, testes para diagnósticos e equipamentos médicos, a ideia é que os produtores de vinho possam fazer a análise no local com o auxílio de testes qualitativos ou quantitativos.

Na opinião do especialista, o problema começa ainda na produção, pois a matéria-prima usada na fabricação do vinho (o suco da uva) pode apresentar a toxina. Todavia, o controle deve ser feito também no produto acabado, segundo prevê a legislação brasileira.

Entre as metodologias utilizadas para detectar e quantificar as micotoxinas estão o ELISA e o Teste Rápido (Flow-Through). O ELISA pode ser utilizado quando há uma quantidade grande de amostras, enquanto o Teste Rápido é utilizado para quantidades menores, com a vantagem de não necessitar de alta capacitação para realização da análise.

Fonte: Oficina de Mídia

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