Publicado em: 07/12/2012 às 13:00hs
Estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em julho desse ano, as restrições podem levar a um prejuízo de R$ 3 bilhões aos sojicultores somente na safra 2012/2013 em razão de um possível ataque de lagartos e percevejos nas plantações.
Saída equilibrada - “É preciso encontrar uma saída equilibrada para evitar perdas significativas na safra. Trata-se de um problema técnico, científico e de produção que deve ser contornado com outras formas de pulverização ou com a troca das substâncias utilizadas por outras que evitem a proliferação de pragas e não prejudiquem o meio ambiente”, destaca Stephanes. Ainda segundo o deputado, técnicos do Ministério da Agricultura estão trabalhando para encontrar essa solução antes do prazo estabelecido para o início das restrições.
Temporário - O uso de produtos agrotóxicos que contenham os ingredientes ativos Imidacloprido, Fipronil, Tiametoxan e Clotianidina está autorizado, em caráter temporário, até o dia 30 de junho de 2013, apenas para as culturas do arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo. A soja, no entanto, possui um cronograma de aplicação específico. No Centro-Oeste a pulverização aérea foi autorizada entre 20 de novembro e 1º de janeiro de 2013. No Norte, de 1º janeiro a 20 de fevereiro. No Sul, de 1º de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013.
Aplicação única - Ainda no caso específico da soja, a aplicação deverá ser restrita a uma única pulverização aérea durante todo o ciclo da cultura para o controle de pragas agrícolas, em especial, os percevejos. Nas áreas de produção de sementes de soja, foram permitidas duas aplicações.
Fonte: Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes
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