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Setor sucroalcooleiro de MT comemora redução de imposto

Desoneração fiscal e tributária anima empresários do setor sucroalcooleiro de Mato Grosso.


Publicado em: 01/06/2012 às 15:40hs

Setor sucroalcooleiro de MT comemora redução de imposto

Avaliação é do diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos, ao se referir ao anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff sobre o tema. Para ele, a medida vai atender uma reivindicação antiga do segmento, que questiona as grandes diferenças nos impostos cobrados entre as produções de biocombustíveis e de combustíveis fósseis.

“Preço da gasolina, por exemplo, é definido politicamente e não pela produção”, afirma Jorge dos Santos, ao considerar que assim o etanol passará a ter competitividade. Logística é mais um problema a ser superado em Mato Grosso, onde a produção de cana-de-açúcar está estimada em 14,5 mil toneladas, sendo 850 milhões (l) de etanol e 480 mil (t) de açúcar. “Temos potencial e qualidade, mas estamos distantes dos consumidores e dos portos”, diz Santos, ao lembrar que o setor vai analisar a viabilidade do transporte via ferrovia quando for concluído o terminal de Rondonópolis, além dos aguardados projetos de alcooldutos.

Além do transporte, a mão de obra é um grande desafio para as usinas, conta Alexandre Gonçalves, supervisor de Engenharia e Desenvolvimento do Setor de Gerenciamento de Manutenção Automotivo das Usinas Itamarati, que na unidade de Nova Olímpia, deve moer este ano 5,6 milhões (t). “Dificuldade de pessoal capacitado está tanto na operação quanto na manutenção dos equipamentos automatizados de última geração”.

Assuntos referentes à produção sucroalcooleira foram discutidos no 3º Encontro Sucroenergético de Mato Grosso, que reuniu indústrias, fornecedores e profissionais em Cuiabá nesta quinta-feira (31).

Valder Souza Junior, coordenador da unidade de Desenvolvimento Tecnológico do Senai, explica que essas tendência em tecnologia são acompanhadas de perto pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para antecipar a demanda que surgirá de mão de obra.

Fonte: A Gazeta

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