Publicado em: 12/01/2012 às 18:10hs
O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, disse ao Repórter News que esteve reunido na manhã desta quarta-feira (11.01) com representantes da Aprosoja, Ampa, Acrimat e Sindicatos Rurais do Estado para discutir sobre o decreto do governo, que desde o dia 30 de Novembro do ano passado, esta fazendo com que os produtores rurais passem a pagar mais pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre a conta de energia elétrica. O decreto 855/2011 cancelou o beneficio de redução de 50% na base de cálculo do imposto para produtores rurais, causando um impacto direto no custo da produção rural e nas operações agropecuárias do Estado.
Prado disse que o setor esta elencando este e outros pontos importantes para depois conversar com o Governador do Estado Silval Barbosa. O dirigente informou ainda que até sexta-feira terá um levantamento minucioso da situação, avaliando o impacto das medidas para definir a pauta de uma audiência que será solicitada ao Palácio Paiaguás na próxima semana.
Para o presidente da Famato a classe produtora já é bastante onerada no Estado, e esta medida irá causas sérias complicações financeiras para os produtores.
“Já pagamos um valor alto nos insumos em Mato Grosso, vendemos nossos produtos em valores menores do que os praticados em outros estados, e ainda perdemos incentivos importantes que tornam cada vez mais difícil para a classe absorver esses custos que comprometem o setor produtivo” avaliou.
Ele lamentou que Mato Grosso esteja indo na contramão de estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que concedem incentivos significativos aos produtores, e em alguns casos chega a quase zerar a tributação de ICMS sobre energia elétrica. A área rural no Estado é a principal matriz geradora de emprego e renda, na opinião de Rui Prado.
Fonte: Repórter News
◄ Leia outras notícias