Publicado em: 24/07/2012 às 13:40hs
No programa ela explica a importância do seguro rural para o desenvolvimento da agropecuária brasileira e como a entidade vai ajudar os produtores.
“Na atividade agropecuária estamos sujeitos à variação do clima, a doenças que refletem na produtividade e, consequentemente, na renda do produtor. Com o seguro rural garantiremos ao produtor uma renda mínima, caso haja algum problema de clima ou de doença na sua propriedade”, destaca a superintendente.
Por isso, o seguro rural é um importante instrumento de política agrícola em qualquer país. Além de proteger a atividade agropecuária, principalmente, contra os fenômenos climáticos inesperados, o benefício proporciona uma tranquilidade maior ao produtor rural e à sua família e, de forma indireta, aos parceiros e investidores deste negócio. No Brasil, o seguro rural ainda não alcançou a importância que possui em outras economias pelo mundo.
Uma medida que pode estimular a evolução do setor, por exemplo, é a disponibilização de R$ 400 milhões para a subvenção ao seguro rural, anunciados no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/2013. Com essa medida, espera-se que a cobertura da área plantada aumente para 20%.
O Brasil precisa de propostas para a criação de um mercado de seguro agrícola eficiente, amplo, forte e duradouro e a CNA apoia essa iniciativa. Difundir o seguro rural significar levar mais tranquilidade ao homem do campo e fortalecer cada vez mais a agricultura brasileira.
A CNA ampliará a divulgação nos estados e orientará os produtores com informações sobre os produtos existentes e de que forma podem ser acessados. “Nós podemos ajudar tanto na articulação junto ao governo para garantir a subvenção para o programa do seguro rural quanto na articulação junto à seguradora, para que produzam um seguro que atenda às necessidades dos produtores”, afirma Rosemeire.
Quando a entidade elaborar o plano de trabalho do seguro rural para os próximos anos, técnicos da CNA vão se reunir com os produtores rurais, seguradoras e re-seguradoras para que sejam criados produtos adequados às culturas de cada região do País.
A superintendente técnica ainda explica as peculiaridades do seguro rural, que são bem diferentes de outras modalidades. “Esse seguro envolve um risco maior, uma quantidade maior. Além disso, é muito regionalizado por conta do solo, do clima, da tecnologia utilizada pelo produtor. Então para justificar o investimento que está sendo feito em seguro no País e para facilitar a cobertura das seguradoras, nós estamos trabalhando com o cadastro único do produtor, em que vamos ter a série histórica de produtividade e do nível tecnológica da fazenda, de forma que o produtor tenha cobertura adequada ao seu porte à tecnologia, sua produtividade”, finaliza.
Ouça o programa CNA Brasil Rural.
Fonte: Assessoria de Comunicação Digital da CNA
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