Publicado em: 23/02/2012 às 09:40hs
Segundo José Humberto Guimarães, a cana-de-açúcar está presente no município há mais de cem anos. Entretanto, até 2014, a antiga prática de realizar a queima do produto estará proibida em toda federação. Ele explica que atualmente, o plantio é direto e sistematizado para a colheita mecânica, em uma área de 70 mil hectares.
José Humberto acredita que a área de plantio da cultura será ampliada com a introdução da terceira unidade da Usina Caeté na região. Para ele, esta área poderá alcançar a marca de 100 hectares da cultura. “Até porque Uberaba tem 65% das suas propriedades rurais menores que 96 hectares. São aproximadamente 2.100 propriedades que têm menos de 21 alqueirões, e a cana pode utilizar alguns destes espaços. Mas é impossível utilizar todas elas”, destaca o secretário.
No passado, cerca de 10 anos atrás, a produtividade da cana em Uberaba era de 50 toneladas por hectare. Atualmente, pode ser de 85 toneladas/hectare até 110 toneladas/hectare. Segundo José Humberto, ocorreu melhora na eficiência do plantio e no manejo da cultura. No entanto, ele afirma estar tranquilo quanto aos espaços de cada cultura. “O agricultor profissional não vai entregar apenas para a cana-de-açúcar, sendo que a soja tem uma renda muito boa, com 10 sacas por hectare/ano, assim como o milho. Por que ele vai correr este risco, sendo que todas as culturas têm altas e baixas? É bom ter diversificação, pois facilita a entrada de outras rendas. Com isso, não fica refém de uma única cultura”, explica o secretário.
Os números do setor sucroalcooleiro na região de Uberaba apontam que nove usinas empregam 22 mil profissionais e avaliação da produção gira em torno de 368 milhões de reais.
Fonte: JM Online
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