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Secretário da Agricultura do RS diz que Estado deve se preparar para atender exigências do mercado internacional de alimentos

O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, defendeu, na tarde desta sexta-feira, em palestra durante a Avisulat 2012, em Bento Gonçalves, a necessidade do Rio Grande do Sul se preparar para produzir visando atender as demandas do mercado mais exigente do mundo, o japonês


Publicado em: 26/11/2012 às 16:30hs

Secretário da Agricultura do RS diz que Estado deve se preparar para atender exigências do mercado internacional de alimentos

Isso, conforme ele, que retornou na última quinta-feira de uma missão que esteve visitando feiras em Tóquio e em Dubai, norteará as ações necessárias para atender qualquer mercado do mundo.

Conforme Mainardi, existem grandes perspectivas de ampliação das vendas gaúchas para o mercado internacional, especialmente para aqueles dois países. Para o Japão, destacou o secretário, é possível, uma vez superadas as questões envolvendo a comercialização de produtos suínos para aquele País, estabelecer negociação que resultem na abertura deste mercado para os produtos gaúchos. “Os suínos, inicialmente, e, num segundo momento, os bovinos, além da possibilidade de introduzirmos o nosso vinho”, disse o secretário que aproveitou para iniciar conversações com o embaixador Marcos Bezerra Abbott Galvão, que se colocou à disposição.

Dubai, nos Emirados Árabes Unidos,o secretário vislumbra como porta de entrada para o mercado do mundo árabe, formado por 22 países e uma população total superior a 370 milhões de pessoas. Sem maiores exigências sanitárias, pode aumentar as importações de vários produtos, como o frango. Citou, ainda, como fator estimulador da necessidade de se ampliar a produção o crescimento estimado da população mundial. Na opinião do secretário da Agricultura, o Brasil é o País que reúne as melhores condições para suprir estas necessidades.

Mas, para tanto, é necessário que o Estado se prepare para atingir estas metas. “Nós, no governo do Estado, estamos trabalhando em conjunto com as cadeias produtivas, através das Câmaras Setoriais, para fazer o dever de casa”, adiantou. Entre as medidas que estão sendo executadas, citou o reequipamento dos órgãos de defesa sanitária, programas como o de controle e erradicação da febre aftosa e a meta de tornar o estado livre da aftosa sem vacinação. “Também trabalhamos para proporcionar o aumento da produtividade com programas como o Mais Água, Mais Renda, e a qualidade genética, com o Dissemina”, acrescentou Mainardi.

Ele vê, no entanto, que a falta de oferta de milho para a alimentação animal pode ser constituir em entrave. “Estamos buscando, juntamente com o Governo Federal, encontrar formas para aumentar a produção e evitar o chamado passeio do milho”, garantiu. Antes de finalizar que todas estas medidas buscam como objetivo final o aumento da renda do produtor e o crescimento da produção, para o fortalecimento da economia gaúcha.

O evento é organizado pela Asgav (Associação Gaúcha de Avicultura), Sindilat/RS (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado do Rio Grande do Sul) e pelo Sips/RS (Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos no Estado do Rio Grande do Sul). Também foram painelistas, o presidente da Fiergs, Heitor Müller, e o diretor do BRDE, José Hermeto Hoffmann.

Fonte: Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS

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