Contratada pela Secretaria de Portos, a UFSC está realizando o planejamento portuário para os principais portos do país para os próximos 20 anos.

O estudo apontou necessidade de investimento na ampliação da infraestrutura para o atendimento da demanda futura de cargas. Segundo a análise, até 2030, os portos de Paranaguá e Antonina deverão movimentar 80 milhões de toneladas de cargas, duplicando a movimentação atual.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da Secretaria de Portos (SEP), Rogério Menescal, e o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, participaram da reunião. Técnicos da Appa em conjunto com pesquisadores da UFSC, projetaram na modelagem matemática os projetos de expansão da Appa e foi verificado que todos eles atendem na plenitude a demanda de cargas do porto para os próximos 30 anos.

Logo que a atual administração assumiu a superintendência da Appa, começaram a ser feitos estudos e projetos para os portos paranaenses para os próximos anos, conforme previa o projeto do governo Beto Richa. O planejamento das ações era a prioridade do governador.

A Appa fez estudos e chegou ao plano de ampliação e modernização do Corredor de Exportação, aumento no número de berços dedicados à carga geral e fertilizantes, dois novos berços de contêineres, além da ampliação da capacidade do cais de inflamáveis, do pátio de veículos e da retroárea de contêineres.

“Os projetos da Appa estão em consonância com a projeção de crescimento da Secretaria de Portos. Isso demonstra que estamos no caminho certo e nos dá mais motivação para continuar o trabalho de levantamento de recursos para financiar estes projetos”, afirma o superintendente Airton Maron.

Ao todo, os projetos de expansão da Appa somam investimentos de R$ 3 bilhões. Com eles, o Porto de Paranaguá passará de 20 para 32 berços de atracação.