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Projeto de Lei propõe alternativa para reduzir a dependência de fertilizantes importados

Prática da rochagem enriquece o solo por meio de rochas moídas; Agro brasileiro depende de insumos do exterior para fabricar adubos


Publicado em: 07/11/2012 às 18:30hs

Projeto de Lei propõe alternativa para reduzir a dependência de fertilizantes importados

O senador Sergio Souza (PMDB-PR), em discurso nesta terça-feira (6), comemorou a aprovação do PLS 212/2012, que estimula a prática da rochagem na agricultura brasileira e ajuda a diminuir a dependência de fertilizantes importados. A rochagem é o enriquecimento do solo por meio de rochas moídas.

A matéria, de autoria do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), foi aprovada pela Comissão de Reforma Agrária (CRA) no último dia 1º. Sérgio Souza foi seu relator e fez um apelo aos deputados para uma rápida análise da proposição.- Que aprovem o mais rapidamente possível, para que isso sirva para diminuir o custo da produção brasileira, em favor da agricultura, aquela que tem feito a diferença na balança comercial – disse.

O projeto formaliza a produção e o comércio dos chamados remineralizadores, incluindo as rochas moídas no grupo de insumos agrícolas regulamentados pela Lei 6.894/1980. O objetivo é reduzir a dependência do país da importação de insumos que compõem as formulações dos fertilizantes mais utilizados (NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio).

Atualmente, para garantir a oferta desses insumos, o país importa 75% de Nitrogênio, 51% de Fósforo e 91% de Potássio. Entre 2010 e 2011 houve aumento de 32% do consumo de NPK, tendo a produção doméstica aumentado em apenas 4,04%, no mesmo período. Isso coloca em risco a segurança alimentar do Brasil, sendo a rochagem uma alternativa para atender à demanda por fertilizantes agrícolas, a partir de matéria-prima disponível no país.

Segundo Sergio Souza, só em importação de potássio o Brasil gasta R$ 4 bilhões anuais, enquanto a instalação de uma fábrica custaria R$ 2,5 bilhões. Entre 2006 e 2010, as importações das matérias primas subiram de 21 milhões para 24,5 milhões de toneladas.

Fonte: Agência Senado

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