A propriedade rural da Família Mariotto, na localidade de Morro Albino, em Criciúma, será sede do lançamento do programa Milho e Feijão após a Colheita do Tabaco, no próximo dia 30 deste mês. A iniciativa, desenvolvida pela Souza Cruz em parceria com o Governo Catarinense, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura e da Pesca, conta também com o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc), da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC). O termo de cooperação técnica será assinado às 10h da próxima sexta-feira, devendo beneficiar 32 mil agricultores familiares de Santa Catarina.

O programa Milho e Feijão Após a Colheita de Tabaco se insere nos projetos de sustentabilidade e uso racional dos recursos das propriedades rurais, incentivados pela Companhia. Por meio dele, se busca diversificar a produção, elevar a renda do produtor e assim estimulá-lo a permanecer no campo, além de preservar o meio ambiente com a utilização adequada da água, do solo e com o manejo integrado de pragas e doenças. O programa propicia às propriedades contarem com o tabaco como uma das alternativas de diversificação, sendo a cultura de maior geração de renda; além de outras atividades que complementam esta renda e favoreçam a produção de alimentos, com base em um modelo de produção sustentável.

Para o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, a importância do programa está em viabilizar as pequenas propriedades agrícolas familiares, permitindo aos produtores o plantio em sucessão e o uso intensivo, mas racional, da terra. Ele destaca que ao proporcionar a sustentabilidade das famílias, a iniciativa também está contribuindo para melhorar a qualidade de vida no meio rural. Rodrigues ainda afirma que nas propriedades agrícolas familiares, a disponibilidade de terra é fator escasso, por isso seu uso intensivo e racional é importante para a geração de renda. O plantio de milho e feijão, em sucessão após o fumo, aumenta os lucros do produtor e contribui para a melhoria de qualidade de vida no campo.

Segundo Dimar Frozza, Diretor do departamento de fumo da Souza Cruz, "através desta ação busca-se o fortalecimento da sustentabilidade, ampliando a diversificação e incrementando a renda nas propriedades rurais catarinenses".

Contando com cerca de 30 mil produtores integrados na cadeia produtiva, nos três estados da Região Sul, a Souza Cruz incentiva o plantio de milho e feijão após a colheita de tabaco desde os anos 1980. Dentro dos critérios de sustentabilidade pregados pela empresa, o produtor é estimulado a fazer o plantio direto, racionalizando o uso de recursos da sua propriedade, aproveitando a adubação residual do cultivo do tabaco.