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Programa Água Brasil propõe ações de desenvolvimento sustentável para a Bacia do Peruaçu

Oficina nesta terça-feira (22) discute alternativas para a região


Publicado em: 21/05/2012 às 11:20hs

Programa Água Brasil propõe ações de desenvolvimento sustentável para a Bacia do Peruaçu

A bacia do Rio Peruaçu (MG), afluente do São Francisco no Cerrado – que já perdeu metade da cobertura vegetal original - pode se tornar exemplo de convivência harmônica entre geração de renda para a população rural e conservação da natureza. Este é o principal objetivo das ações do Programa Água Brasil na região. O Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil, é desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil,  Agência Nacional de Águas e a organização ambientalista WWF-Brasil.

A bacia do Peruaçu, no norte de Minas Gerais, abrange os municípios de Januária, Itacarambi, Cônego Marinho e Bonito de Minas, incluindo o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, parte do Mosaico de Áreas Protegidas Sertão-Veredas Peruaçu.

Para definir as próximas ações na região, o Programa Água Brasil realiza oficina com os parceiros locais nesta terça-feira (22), no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Januária, zona rural do município, Fazenda São Geraldo, km 6, Bairro Bom Jardim. O evento abre às 8h30, com assinatura de acordo para o desenvolvimento de ações conjuntas, e continua até as 18h.

“A bacia do Peruaçu está em área de amortecimento do parque. Por isso, a região apresenta excelente oportunidade para o desenvolvimento de tecnologias e cadeias produtivas que, ao mesmo tempo, gerem trabalho e renda para as populações locais e ajudem a conservar os recursos naturais. É um belo desafio”, diz o especialista em conservação Ricardo Novaes, um dos coordenadores do programa Água Brasil no WWF-Brasil.

De acordo com diagnóstico realizado pelo Programa Água Brasil, a região apresenta altos índices de população abaixo da linha de pobreza extrema (renda familiar de até R$ 70 mensais, por pessoa), chegando a 22,88% da população em Cônego Marinho e a 33,61% em Bonito de Minas.

“A região tem inúmeras possibilidades econômicas sustentáveis, como extrativismo de frutas do Cerrado, agropecuária responsável, implantação de agroflorestas e ações de restauração florestal associadas à implantação de tecnologias sociais, como hortas mandalas e cisternas”, avalia Novaes.

Fonte: WWF-Brasil | Comunicação Social

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