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Produtores encontram oportunidade de negócio na fruticultura

Por muitos anos a fruticultura serviu como mais uma opção de diversificação de plantio. Mas, a atividade tem se destacado como uma das principais fontes de renda de pequenos e médios municípios paranaenses


Publicado em: 17/01/2012 às 09:40hs

Produtores encontram oportunidade de negócio na fruticultura

Com uma área plantada de 71 mil hectares, o cultivo de frutas no Estado tem gerado aos pequenos produtores um retorno financeiro superior ao das culturas tradicionais, como o milho e a soja. A produção do setor soma em média por ano um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 900 milhões ao Paraná.

 Norte  - Em Novo Itacolomi, cidade da região Norte do Estado, produtores têm colhido bons frutos investindo no setor. Com 2,9 mil habitantes, o município deixou a produção de algodão e café há quase duas décadas para dedicar-se quase que exclusivamente ao cultivo da banana que, atualmente, ocupa 350 hectares da área plantada. Por causa da cultura, a economia local vem crescendo a passos largos, principalmente no que diz respeito à geração de empregos. Ao todo, a bananicultura chega a representar 30% dos postos de trabalho do município.

 Banana  - João Rodrigues Filho, presidente da cooperativa dos produtores de banana de Novo Itacolomi, explica que com o declínio do mercado de algodão e café, a banana foi a cultura que melhor se adaptou às condições de clima e solo da região. Embora a cultura esteja atualmente em quarto lugar no ranking da renda do município, perdendo para os mercados de aves, grãos e pecuária, para 2012, o presidente da cooperativa espera que a cultura chegue a ocupar o segundo lugar em movimentação financeira. Isso, afirma ele, devidos aos altos investimentos que os produtores vêm realizando para intensificar a produção. Rodrigues Filho observa que a produção de banana além de incentivar a economia evitou o êxodo rural. O motivo, explica ele, é porque a cultura vem proporcionando aos produtores um bom retorno financeiro, dando oportunidades aos filhos dos produtores de ter uma profissão que garanta uma renda compatível ao da população urbana.

Fonte: Folha de Londrina

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