A apresentação do ‘Bacalhau da Amazônia’ realizada segunda-feira, 18, no Rio de Janeiro, RJ, em jantar em que foram servidos vinhos das Indicações Geográficas (IGs) Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira, foi um evento de prestígio. Participaram personalidades como o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, o ministro coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, Milton Rondó Filho, o ator e ativista ambiental Victor Fasano e a senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), além do secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra. Deputados, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Embrapa, restaurateurs e jornalistas, entre outros, também marcaram presença.

A Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, esteve representada por seus técnicos João Carlos Taffarel e Irineo Dall’Agnol, que conduziram apresentação dos vinhos do Vale dos Vinhedos e de Pinto Bandeira, em ação com o apoio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). A tal momento, seguiu-se jantar harmonizando o ‘Bacalhau da Amazônia’ e os vinhos gaúchos.

Taffarel relata que a apresentação, realizada no Restaurante Aprazível, reuniu cerca de 70 pessoas. “O evento foi muito proveitoso, no sentido de proporcionar a harmonização entre produtos tipicamente brasileiros – um peixe do Norte e vinhos do Sul”, acrescenta. Segundo o técnico, há a perspectiva de que, por conta de seu sucesso, a iniciativa se repita, no Itamaraty, em Brasília, DF.

A apresentação do ‘Bacalhau da Amazônia’ foi uma promoção do Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), com apoio da Embrapa. O evento foi promovido no âmbito da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que, aberta quarta-feira da semana passada, dia 13, segue até hoje, 22, no Rio de Janeiro.

O ‘Bacalhau da Amazônia’ – O ‘Bacalhau da Amazônia’ é o pirarucu seco e salgado, oriundo da primeira indústria de salga de pescado. Única do gênero na América do Sul, essa indústria processa o peixe manejado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no Amazonas, respeitando os recursos naturais e gerando emprego e renda para a população local, em um projeto desenvolvido pela Sepror do Amazonas.