Nesta segunda-feira, dia 10 de setembro, o presidente da COOXUPÉ, Carlos Alberto Paulino da Costa, que também é conselheiro diretor do Conselho Nacional do Café (CNC), participou de uma audiência com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, juntamente com lideranças da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo do encontro foi debater a importância do fortalecimento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), visando o melhor aproveitamento da água na produção brasileira como um todo.

O encontro contou com a participação de representantes de vários colegiados que tem a preservação e a utilização da água como foco, incluindo os próprios membros do CNRH. A ministra Izabella Teixeira explanou sobre a necessidade do fortalecimento do Conselho, informando que o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, coordenará um grupo de trabalho para que se chegue à desejada reestruturação do órgão, o qual também será colegiado para a apresentação de pleitos pontuais de cada um dos setores produtivos.

“Ficou evidenciado que ninguém deseja utilizar a água na produção agrícola ou industrial sem exercer a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente. Nesse sentido, temos que agradecer à ministra Izabella e a todo o staff do Ministério (do Meio Ambiente), que se dispuseram a buscar a melhor forma para o fortalecimento do CNRH e, consequentemente, da implantação de soluções para o uso da água no País”, avalia o presidente da COOXUPÉ e Conselheiro do CNC.

Com a formatação desse grupo de trabalho, Carlos Paulino acredita que se tornará mais prática a busca por soluções para os problemas vivenciados pela atividade cafeeira, em especial nas áreas de cerrado. “Nesse fórum, poderemos buscar alternativas para inserir como de utilidade pública e interesse social os barramentos em cursos d’água para fins da cafeicultura irrigada”, exemplifica.

Segundo estudos realizados pelos associados do CNC, que cultivam o café nessas áreas de cerrado, a atividade fim para a qual se almeja a criação de represas influencia de forma extremamente positiva nos aspectos ambientais e, também, proporciona notáveis ganhos econômicos e na geração de emprego e qualidade de vida para as pessoas dessas regiões atreladas à expansão da irrigação, garantindo uma produção de café sustentável em seu tripé ambiental, financeiro e econômico.