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Presidente da CNA debate nesta quinta-feira, no senado, regras do novo plano agrícola e pecuário

Senadora Kátia Abreu apresentará principais reivindicações da CNA para o PAP 2013/2014


Publicado em: 18/04/2013 às 10:10hs

Presidente da CNA debate nesta quinta-feira, no senado, regras do novo plano agrícola e pecuário

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, participa amanhã (18/04), em Brasília, de reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal, para discutir o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014. A reunião de trabalho será às 8h30, no Plenário 15, da ala senador Alexandre Costa. O PAP - que traz as linhas de crédito para o setor agropecuário, as taxas de juros dos financiamentos, o montante e as regras para contratação do seguro rural, entre outras medidas - deve ser anunciado pelo Governo federal no dia 4 de junho.

Nas últimas semanas, a senadora Kátia Abreu tem discutido o tema com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Antônio Andrade; e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, além de representantes do Ministério da Fazenda. “A agropecuária brasileira é moderna e precisa de instrumentos eficazes que garantam o aumento da produção com sustentabilidade”, afirma a presidente da CNA.

Entre as medidas sugeridas pela senadora Kátia Abreu está a adoção de um prazo de vigência intermediário, de 18 meses, para o PAP 2013/2014, ao contrário do que vigora hoje, de 12 meses. Essa mudança vai permitir a preparação de um plano agrícola de quatro a cinco anos em 2015. Dessa forma, será possível assegurar as condições necessárias aos produtores para que possam programar suas atividades com antecedência, a exemplo do que acontece em outros grandes países agropecuários.

A CNA defende a alocação de R$ 850 milhões na safra 2013/2014 para o seguro rural, aumentando significativamente os valores de R$ 400 milhões e de R$ 260 milhões obtidos nas safras anteriores. Outra proposta é que os recursos do seguro sejam direcionados aos produtores e não aos bancos, como acontece atualmente, além de uma política que garanta a renda do produtor. “A agricultura brasileira não pode mais trabalhar no improviso. Queremos ter segurança para esta grande indústria a céu aberto que produz todos os dias”, cobrou a presidente da CNA.

Outra questão crítica que precisa ser enfrentada pelo Governo é a deficiência de estrutura para armazenagem da safra de grãos. Para a presidente da CNA, o Brasil precisa ter capacidade de armazenar 120% da safra nacional. Esse percentual considera o deslocamento das cargas agropecuárias das regiões produtoras aos portos ou Estados consumidores. “A capacidade atual de armazenagem é de 70%. O fato de não termos armazéns em quantidade suficiente faz do caminhão um armazém sobre rodas, encarecendo os custos de transporte de forma muito expressiva”, afirmou a senadora.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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