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PR: Problemas na avicultura preocupam, afirma Assis do Couto

A elevação dos custos de produção, por conta da alta dos preços da soja e do milho, essenciais aos insumos e rações, tem causado problemas na cadeia produtiva do frango


Publicado em: 06/11/2012 às 19:30hs

PR: Problemas na avicultura preocupam, afirma Assis do Couto

Para o deputado federal Assis do Couto, é preciso evitar que os agricultores que atuam na avicultura sofram perdas ou fiquem à mercê das distorções do mercado. “Alguns frigoríficos estão tendo dificuldades e é necessário que pensemos em medidas para que os produtores não percam a sua renda e sejam absorvidos e integrados por outras empresas e cooperativas consolidadas no setor”, afirmou. O parlamentar visitou na tarde desta segunda-feira (05/11) a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, sendo recebido pelo presidente João Paulo Koslovski e por José Roberto Ricken, superintendente. “O Paraná é o principal produtor de frangos do país e as cooperativas respondem por boa parte dessa produção. É preciso olhar com atenção para o setor avícola, buscando a sustentabilidade de um segmento de importância para a economia”, enfatizou Couto.

Medidas - De acordo com o parlamentar, entre as medidas voltadas ao setor estão as questões da distribuição da produção de grãos pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a melhoria da logística e linhas específicas de financiamento para o capital de giro das cooperativas. “É um conjunto de ações que devem ser implantadas para amenizar os problemas da cadeia produtiva do frango. Com a expertise da Ocepar e das cooperativas podemos avaliar com profundidade e debater medidas adequadas para lidar com a situação”, disse.

Empregos e renda
- Segundo Couto, a avicultura tem um papel fundamental em muitos municípios do interior. “Em Capanema, por exemplo, no Sudoeste do estado, a atividade avícola responde por 40% da receita da prefeitura”, observou. “Um único abatedouro pode gerar milhares de empregos diretos e indiretos, além de ser uma fonte de renda importante para a diversificação no campo, sobretudo na agricultura familiar. Não podemos deixar que a crise no setor cause prejuízos à população”, ressaltou.

Cooperativismo – Para o parlamentar, o Ano Internacional das Cooperativas teve como principal fator positivo colocar o Sistema em evidência. “Abriu-se um debate sobre o cooperativismo no Brasil, que foi tema de estudos em escolas e de matérias nos meios de comunicação. Esperamos que dessas discussões surjam frutos no futuro”, acredita. Apesar disso, Couto afirma que o país pode dar passos mais largos para a expansão do sistema cooperativista. “Temos que avançar mais na luta pela nova lei do cooperativismo, o ato cooperativo e as questões tributárias que afetam o segmento. O cooperativismo é uma forma de organização diferenciada, pois distribui melhor as riquezas e gera inclusão social e econômica”, concluiu.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR

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