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PARANAGUÁ: Porto promete ficar 30% mais produtivo com tráfego noturno

A estrutura mais importante do Paraná para o escoamento de grãos está ampliando sua ?janela? operacional a um mês do início da colheita da supersafra brasileira de soja, estimada em 81 milhões de toneladas


Publicado em: 05/12/2012 às 12:20hs

PARANAGUÁ: Porto promete ficar 30% mais produtivo com tráfego noturno

O Porto de Paranaguá terá tráfego noturno de navios com até 305 metros de comprimento, antes restrito a 210 metros. A mudança foi autorizada pela Capitania dos Portos e ocorre após o trabalho de dragagem no Canal da Galheta, que restabeleceu a profundidade de 15 metros, reduzida a 12 metros dos últimos anos.

Atenuar - A possibilidade de operar ininterruptamente permite atenuar parte dos problemas logísticos para o escoamento da produção do Paraná e estados vizinhos como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. “O tempo perdido anteriormente será aproveitado, desafogando o tráfego”, afirma o Luiz Henrique Tessutti Dividino, superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

 Ganho operacional  - O executivo calcula que o ganho operacional com a autorização dos trabalhos no período noturno pode chegar a 30% durante a safra – o índice deve ser de 15% na entressafra. Dividino acredita que as tradicionais filas de navios e de caminhões deverão diminuir. “Agilizar uma ponta permite puxar o fio e oxigenar todo o sistema”, diz o superintendente.

 Credibilidade  - A Appa também espera que a medida aumente a credibilidade de Paranaguá no mercado internacional. A navegação noturna de navios de maior porte deve contribuir para queda dos custos de operação, hoje considerados altos em relação a outros portos do Brasil e do mundo.

 Maior vazão  - “As embarcações não precisam aguardar a maré subir para navegar. Isso dará uma maior vazão dos embarques dos produtos”, diz Nelson Costa, superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 Demurrage  - O custo em demurrage – multa paga pelo contratante da carga ao dono da embarcação quando a demora no porto ultrapassa o prazo acordado – deve ser reduzido. No ano passado, os contratantes gastaram US$ 137 milhões.

Fonte: Gazeta do Povo

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