Com um público seleto de empresários, ambientalistas e autoridades da área ambiental de Mato Grosso e de outros Estados, o Workshop: Subsídios e proposições para a Formulação de uma Política Sustentável para a Amazônia, realizado pelo Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal e Cipem em parceria com o Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostrou que Mato Grosso é um dos Estados que tem o setor florestal mais organizado, mas também destacou a necessidade de união.

O doutor em Economia e Política Florestal, Joésio Deoclécio, fez um diagnóstico dos Complexos Produtivos da Amazônia e falou sobre Fatores Críticos e Demandas dos Complexos Produtivos da Amazônia. Representante da STCP Engenharia de Projetos, Joésio comentou que gostaria de ter no Paraná a organização que o setor florestal tem em Mato Grosso. “Mato Grosso é o Estado mais organizado”. O palestrante, porém destacou que os empresários precisam ser pró-ativos, exigir do governo uma política e incentivo ao desenvolvimento.

O diretor do Departamento de Indústrias Intensivas em Mão-de-obra e Recursos Naturais do Ministério, Marcos Otávio Bezerra Prates, participou do evento em Cuiabá e também frisou o que a indústria de base florestal depende de insumos e tem o desafio de investir na cadeia produtiva. O Ministério tem um convênio com o Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal, o convênio prevê a elaboração de um estudo sobre necessidades e potencialidades do setor florestal.

O presidente do Fórum, entidade que representa o setor no país, Geraldo Bento, considerou de extrema relevância a realização do evento, citou a elaboração do fascículo que será apresentada na Conferência Mundial Rio +20.

“Estamos otimistas com o rumo das discussões e acreditamos que cada debate como ocorrido aqui hoje nos permite avançar em ações para o desenvolvimento do setor florestal”, destacou Geraldo Bento.

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