A primeira versão do novo modelo que foi inspirada a partir, de discussões e trocas de informações, surgiu, através do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (SIAGRO).

Na ocasião, a Procergs apresentou a primeira versão do sistema que tem como um dos principais objetivos a implantação de um sistema informatizado de controle do comércio e de uso de defensivos no Rio Grande do Sul.

O Gerente da Divisão de Produção Vegetal, José Candido Motta destacou outras finalidades desse novo modelo, “pretende-se quantificar o consumo e sanar através de uma fiscalização mais racional, uma vez que, o defensivos está sendo utilizado de forma abusiva ou incorreta e num futuro, através, do georeferenciamento das unidades produtivas deverá chegar-se a rastreabilidade de todos os produtos agrícolas do Estado, destacou Motta.

Em termos técnicos, também há a intenção de que seja feita uma coleta para a análise de resíduos, para que assim, o uso de defensivos seja utilizado de forma disciplinada e que chegue a níveis toleráveis.

O Secretário Adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze, garante que esse novo sistema trata de um avanço tecnológico importante para a gestão do controle de uso dos defensivos, vindo a encontro da recuperação estrutural do Departamento de Defesa Animal (DDA), explicou ele.

O Analista de Negócios da Procergs, Luiz Fernando Vale Cunda, destacou as principais mudanças do novo modelo. Entre elas destaca-se: à possibilidade que o usuário autorizado terá na utilização do sistema para a obtenção de informações via web de qualquer lugar e a atualização e emissão de certificados e documentos que poderá ser acessada em tempo real, diferente do atual sistema que demandava dias. Além, da integração com outros sistemas e bases mais facilitadas a considerar que a plataforma terá mais relação com outros ambientes e futuramente outros órgãos e usuários poderão acessar, mediante autorização por parte da Secretaria da Agricultura.

A Procuradora de Justiça do Centro de Apoio de Defesa do Consumidor, Têmis Limberger, que esteve presente na ocasião, comentou sobre o Projeto, “Agrotóxicos: Uso Regular – rastreabilidade e informação e a importância dessa ferramenta, “essa ferramenta informatizada na questão da rastreabilidade será válida, pois ajudará a inibir prescrições acima do permitido legalmente e colocadas de forma inadequada de uma cultura sobre a outra”, conclui ela.

A intenção é que além do Ministério Público Estadual, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), apóiem esse modelo, o primeiro para auxiliar, através do banco de dados dos produtos defensivos e o outro para auxiliar na listagem dos responsáveis técnicos.

Para dar andamento ao módulo, a Secretaria da Agricultura está trabalhando, juntamente a Procergs no envio de subsídio dos dados técnicos. E a partir, desse encontro ficou definido que serão realizados a cada 30 dias, reuniões para a apresentação das novas mudanças de alinhamento do sistema.