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MT: setor produtivo acredita na retomada das exportações de carne bovina

O comitê científico da OIE anunciou a manutenção do status na segunda-feira (11) depois que técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passaram por uma sabatina na semana passada, em Paris


Publicado em: 14/02/2013 às 16:30hs

MT: setor produtivo acredita na retomada das exportações de carne bovina

Após a confirmação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) do status do Brasil de “risco insignificante” para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), setor produtivo mato-grossense confia na retomada das negociações comerciais com os países que suspenderam a importação da carne bovina do país. Mato Grosso foi afetado pelo embargo adotado pela Arábia Saudita, China, Peru e Catar. O comitê científico da OIE anunciou a manutenção do status na segunda-feira (11) depois que técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passaram por uma sabatina na semana passada, em Paris.

“De agora em diante não tem mais o que se discutir. Aqueles países, que tomaram decisões unilaterais, não têm justificativas técnicas para manter o embargo comercial”, afirma o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, frisando que, na prática, o comitê manteve a avaliação dada por um dos diretores da OIE. Conforme o comunicado da entidade, a identificação de um caso atípico de vaca louca, numa fazenda do Paraná, não coloca em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil.

“Daqui para frente é questão comercial e cabe ao governo brasileiro sentar e conversar com esses países. Caso esse posicionamento dos importadores não for revisto, o Brasil tem todo o direito de recorrer”, diz o superintendente, lembrando ainda que deveriam ser realizadas também ações governamentais de promoção e de convencimento sobre a carne brasileira.

De acordo com nota publicada pelo Mapa, o principal item considerado na avaliação da OIE foi o reconhecimento das medidas adotadas pelo Brasil no sistema de prevenção. Como as barreiras sanitárias não existem, restam as barreiras econômicas que, para o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, serão revertidas pelo governo brasileiro. “Não se justifica manter o boicote”, garante Freitas ao afirmar que, mesmo com volumes menos expressivos, os embargos representaram prejuízos ao Estado.

Fonte: A Gazeta

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