Publicado em: 12/12/2012 às 12:40hs
“Queríamos mostrar ao senador o que existe de estudos para a viabilidade deste modal, que vai representar economia e agilidade para o Brasil”, disse Fávaro.
O diretor executivo do Movimento, Edeon Vaz Ferreira, apresentou o trabalho técnico que mostra a viabilidade das hidrovias e como este modal de transporte pode reduzir os custos da safra mato-grossense. “O preço do frete só aumentou, ano após ano, no Brasil. Em 2003, eram 62 dólares, agora já está em 130 dólares”, explicou o coordenador.
Na comparação com outros países, o Brasil também está em primeiro lugar nos ranking dos fretes mais caros. Para a soja ser levada de Sorriso para a China, o frete custa 170 dólares. De Córdoba, na Argentina, até o mesmo país, custa 102 dólares. E do estado de Illinois, nos Estados Unidos, onde as hidrovias são muito utilizadas, o custo é de 71 dólares.
Também foi enfatizada pelos integrantes do Movimento Pró-Logística a importância de se incluir a construção das eclusas nas hidrelétricas que serão construídas em Mato Grosso. Se feitas junto com as usinas que irão gerar energia elétrica, as eclusas custarão 7% da obra, se forem feitas em um segundo momento, custarão 30% do total investido.
O senador Pedro Taques se mostrou interessado pelo assunto e se dispôs a discutir o desenvolvimento deste modal. “Acredito que o modal hidroviário é o mais adequado para o estado de Mato Grosso. Com o volume atual da produção do estado e com a perspectiva de aumento serão necessários modais mais competitivos”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Comunicação Aprosoja
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