Na reunião, da qual também participou o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Empresa, Samuel Oliveira, o ministro esclareceu que a visita tem como finalidade conhecer as mudanças ocorridas em Rondônia, nos últimos 14 anos, período no qual esteve longe do Brasil.

Ele disse que retornou ao trabalho no Escritório de Assuntos Agrícolas da Embaixada, em Brasília, há três meses e como lá não há muitas informações sobre a região Norte, decidiu visitar pessoalmente. “Estou surpreso com as mudanças significativas ocorridas aqui, mas ainda existe o gargalo da logística para o escoamento da produção, o que deve ser resolvido com o tempo, além do desafio de abrir mais mercados para a agricultura rondoniense”, afirmou.

Na ocasião, os dois chefes explicaram ao ministro sobre a expansão da agropecuária do estado, em especial na produção de carne, leite, café e grãos. Outro ponto abordado é a facilidade dos produtores brasileiros em adotar novas tecnologias. “Somos 34 pesquisadores na Embrapa Rondônia e cerca de 100 mil propriedades rurais no estado. Por isso, trabalhamos em conjunto com a Emater para que as tecnologias cheguem aos produtores”, destacou o chefe-geral.

Robert disse que um ponto importante da visita é compartilhar as informações com o embaixador dos EUA no Brasil e, também, com os produtores rurais norte-americanos. ”A partir disso, eles poderão entender melhor o potencial desta região e pensar nas diversas possibilidades de parcerias que possam vir a ser formadas, pois a Embaixada, em Brasília, está muito longe de Porto Velho e é preciso vir até aqui para ver essa realidade”, concluiu.