Publicado em: 06/03/2012 às 17:00hs
“Debater o milho é debater o futuro das cadeias produtivas de aves, suínos e leite, que têm sofrido com o aumento dos preços do cereal, em função do déficit de produção, agravado pelas perdas com a estiagem”, disse Mainardi, que representava o Governador do Estado Tarso Genro, em missão na Alemanha. O secretário ressaltou que, com a alta tecnologia demonstrada em Não-Me-Toque, fica evidente que os agricultores gaúchos não podem mais ficar na dependência de água da chuva para obter sucesso nas lavouras. “Por isso o governo do estado vai lançar, em breve, um programa de estímulo à irrigação, cujo objetivo é reverter essa realidade.”
O secretário lembrou que frente ao cenário de escassez de milho, o Rio Grande do Sul será obrigado a importar de outros estados, nessa safra, cerca de 2,7 milhões de toneladas do cereal. Na safra passada, foi importado 1,3 milhão de toneladas, volume que custou cerca de R$ 80 milhões em ICMS pago para outros estados. “Para obtermos maior competitividade no mercado externo, especialmente com a exportação de aves e suínos, é preciso investir no milho, uma das culturas que mais agrega valor à produção, por servir de alimento a essas commodities tão importantes para os gaúchos.”
Fonte: Governo do Rio Grande do Sul
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