A Representação do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil recebeu, nos dias 11 e 12 de dezembro, a Especialista em Agronegócios Carmen Lucia Jaramillo, consultora do Instituto para o projeto Promoção de instrumentos de política e boas práticas para apoiar a agregação de valor nos produtos de origem agropecuário.
 
Carmem, oriunda da Colômbia, chegou ao Brasil para se encontrar com diversos encontros com representantes de instituições voltadas à agricultura do país, com o objetivo de colher subsídios para o desenho de um documento sobre boas práticas em arranjos institucionais, estratégias e ferramentas para apoiar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
 
O projeto elaborou uma série de estudos sobre as unidades dos Ministérios da Agricultura com demandas para apoiar o desenvolvimento dos agronegócios, sendo um geral, em âmbito hemisférico; outros com maior nível de detalhe em nove países e uma comparação geral com aspectos equivalentes na Ásia e África, graças a uma parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
 
Os estudos têm três componentes, o primeiro busca caracterizar o perfil institucional dos ministérios; o segundo componente descreverá o modelo organizacional utilizado para oferecer serviços agroempresários e o alcance desses serviços à uma faixa pré-determinada; e o último componente identificará boas práticas institucionais junto às áreas voltadas à criação de capacidades.
 
A especialista do IICA disse que antes mesmo da FAO publicar os estudos, o Instituto iniciou um processo de identificação das sínteses dos instrumentos e estratégias identificados para cada país e até janeiro de 2013 o trabalho será finalizado.
 
“Estamos elaborando as fichas sínteses desses instrumentos e estratégias de apoio ao agronegócio de cada um dos 9 países. O foco está fundamentalmente na aquisição de alimentos e na agregação de valor que permitam melhorar as condições dos pequenos produtores e agricultores familiares acessarem os mercados e assim promover mais competitividade”, comentou Carmen.