Publicado em: 13/01/2012 às 09:40hs
Os produtores de feijão, soja e milho que não possuem seguro rural e moram nas cidades que declararam situação de emergência, poderão prorrogar o pagamento de empréstimos para custeio, investimento e custeio prorrogado, incluindo as parcelas negociadas em anos anteriores. O segundo ponto do pacote preparado pelo governo será a injeção de R$ 200 milhões no Prodecoop, do BNDES. Caso uma cooperativa possua mais de 100 produtores que comprovaram perdas por intempéries climáticas, a cooperativa poderá pegar mais crédito para pagar suas dívidas. A terceira medida deve ser a criação de linha de crédito para os fornecedores de insumos. Existe um "racha" dentro do governo em relação à essa iniciativa. O Ministério da Fazenda prefere esperar a ação das outras medidas para definir se lança ou não uma solução para os débitos assumidos pelos agricultores com fornecedores de sementes e adubos. Fontes de outros ministérios envolvidos na negociação acham melhor "usar todas as cartas na manga".
Transporte - Com a perspectiva de quebra da safra de milho e da falta do produto no Sul, o governo quer fazer o transporte subsidiado de milho do Centro-Oeste para o Sul. O governo quer evitar o desabastecimento da commodity, muita usada como ração, principalmente para o rebanho leiteiro da região. Os transportes devem começar no mês que vem.
Pacote - O pacote de ajuda aos agricultores prejudicados pela seca que não possuem seguro deve ter uma abrangência pequena. De acordo com estimativas preliminares do Ministério da Agricultura, 80% das lavouras da agricultura familiar na região Sul possuem seguro. Mesmo assim, o Ministério da Agricultura estima que o valor total da cobertura dos seguros nas contas do Tesouro vai variar de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR
◄ Leia outras notícias