Publicado em: 26/09/2013 às 08:20hs
O movimento tem o apoio de prefeitos, vereadores, lideranças empresariais, presidentes de federações, e representantes da sociedade civil organizada, com coordenação do deputado federal Celso Maldaner. O objetivo é priorizar a construção do trecho Campos Novos-Argentina (355,7 km) nas obras do PAC.
Pedrozo mostra que, na condição de espinha dorsal do sistema rodoviário catarinense, a BR-282 é essencial para o escoamento da vasta produção agroindustrial do Oeste de Santa Catarina aos portos e aos grandes centros brasileiros de consumo. Por ela transitam milhões de dólares em produtos exportáveis que asseguram as divisas das quais o país precisa para sustentar seu desenvolvimento.
“Na verdade”, assinala, “esse é o único caminho para escoar as riquezas exportáveis do grande oeste”. Considerando-se somente a produção agroindustrial, somam mais de 500 mil toneladas de produtos cárneos, grãos e lácteos transportados todo mês. Somente a análise da receita tributária que essa riqueza gera para o Estado torna incompreensível a situação de penúria e abandono da BR-282.
O dirigente manifestou apoio porque a BR-282 é de jurisdição federal e se caracteriza como rodovia que faz a ligação leste-oeste de Santa Catarina, desenvolvendo-se entre as cidades de Florianópolis até Paraíso, na fronteira Brasil/Argentina, totalizando 680,6 quilômetros, sendo a única que atravessa longitudinalmente o território catarinense.
Lembra que a via é essencial para escoamento da produção agroindustrial, com participação significativa na exportação brasileira além das manufaturas de papel, celulose, mobiliário, bebidas, metal mecânico. Somente para o transporte de leite, milho, soja, carnes de aves e suínos e industrializados, calcários e fertilizantes circulam diariamente na BR-282 aproximadamente 1.100 carretas de 30 toneladas.
O maior volume de exportação se processa através dos portos catarinenses de Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Imbituba, acessados pela BR-282
O presidente da Faesc cita estatística da Polícia Rodoviária Federal segundo a qual, nos 1.664 dias do período de 01/01/2007 a 24/07/2011 foram registrados 10.418 acidentes, uma média de 6,26 acidentes/dia, resultando em 569 mortes no local das ocorrências, o que corresponde a uma taxa de uma morte acidental a cada três dias.
As obras de duplicação de alguns segmentos mais críticos – contornos viários das cidades de Lages (7km); Xanxerê (14Km); Chapecó (7Km); Pinhalzinho (4Km) e Maravilha (5,8Km) – não serão suficientes para dar solução a crítica situação da rodovia. Por outro lado, os projetos de engenharia rodoviária para duplicação da BR-282 são de desenvolvimento de médio/longo prazo, enquanto os problemas se agigantam diariamente.
O presidente da Faesc enfatiza que, com a inclusão integral da BR-282 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o DNIT poderá alocar recursos e licitar as obras na modalidade de Regime diferenciado de Contratação (RDC).
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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