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Estradeiro pela BR-163 fecha calendário de expedições do Movimento Pró-Logística

Durante o ano foram realizadas quatro viagens por rodovias importantes para o escoamento da safra mato-grossense


Publicado em: 06/12/2012 às 18:40hs

Estradeiro pela BR-163 fecha calendário de expedições do Movimento Pró-Logística

O Movimento Pró-Logística realizou durante este ano quatro Estradeiros, expedições que percorrem as principais rodovias do estado para verificar o andamento de obras de pavimentação e melhorias para escoar a safra mato-grossense. Para o presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, as viagens foram importantes. “Evoluímos bastante neste ano acompanhando as obras de infraestrutura e logística. Talvez as coisas não aconteçam na velocidade que precisamos e desejamos, mas vemos o comprometimento dos governos estadual e federal e do Dnit para tentar solucionar os problemas”, afirmou.

Fávaro avaliou a evolução de todos os trechos percorridos, como a BR-158, que precisa contornar a terra indígena de Maraiwatsede e avançar no estado do Pará. Para dar andamento às obras na BR-242, o presidente do Movimento Pró-Logística ressaltou que é necessária a revisão do projeto, mas está em andamento. “A parte que estava licitada até o posto Santiago está pronta com uma excelente obra. Agora precisamos da revisão do projeto para chegar a Querência. No ano que vem queremos concluir esta obra”, disse.

Foi possível fazer um comparativo do andamento das obras da BR-163 neste ano, pois dois Estradeiros foram realizados pelo trecho, um em maio, outro em novembro. “O andamento das obras foi satisfatório durante o ano. As empreiteiras que achamos que estavam com o trabalho lento em maio conseguiram adiantar os trechos”, relatou Carlos Fávaro. As pontes, muito importantes para a trafegabilidade no Pará, foram quase todas concluídas. Do total de 60 pontes, somente três precisam ser finalizadas.

O presidente do Movimento Pró-Logística destacou como negativo o andamento das obras que são responsabilidade do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) do Exército no trecho entre Rurópolis e Santarém. “São apenas 45 quilômetros para ligar, mas andou muito pouco. As serras e topos de morro, que são trechos difíceis para os caminhões subirem, não foram melhorados e isso pode impactar muito no tráfego da região. Vamos fazer uma recomendação ao Ministério dos Transportes e ao Dnit para que isto seja solucionado”, disse Fávaro.

Na BR-230, que é a rodovia Transamazônica no trecho que se sobrepõe à BR-163, uma nova licitação foi realizada e a nova empreiteira já deve começar a trabalhar para finalizar a pavimentação.

Portos – Uma preocupação do Movimento Pró-Logística é o andamento de obras nos portos. “No ano que vem vamos pensar na conclusão das obras rodoviárias e focar em portos. Não adianta chegamos aos locais e os portos não estarem preparados para receber a carga”, disse Fávaro. Em Miritituba, no Pará, por exemplo, a empresa Bunge já começa a trabalhar no Terminal Fronteira Norte (Tefron) para receber cargas de grãos. Outras empresas estão em fase de licenciamento.

O problema, segundo Carlos Fávaro, é o acesso a estes terminais portuários. “Os caminhões devem chegar aos locais de descarregamento de uma forma que não atrapalhe a população local. Mas até o momento não vimos, em Santarém, nenhuma ação para que isto aconteça”, disse.

Fonte: Assessoria de Comunicação Aprosoja

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