Publicado em: 27/02/2013 às 12:30hs
Nesta segunda-feira (25), Maurício Lopes, presidente da Embrapa, e José Graziano, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), assinaram, em Roma, Itália, acordo que, além de expandir as iniciativas de Cooperação Sul-Sul - mecanismo de desenvolvimento entre países emergentes em resposta a desafios comuns -, vai agilizar o intercâmbio entre as duas instituições. Apesar do crescente aumento da produção de alimentos, cerca de 870 milhões de pessoas no planeta ainda passam fome.
Para acelerar os resultados, um pesquisador sênior, escolhido por meio de seleção pública, ficará alocado em Roma com a incumbência de articular a pesquisa brasileira com as necessidades dos técnicos e pequenos produtores de países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo em que a Embrapa irá levar sua contribuição a esses países, poderá utilizar a infraestrutura que a FAO implantou em diferentes localidades, especialmente no continente africano, para desenvolver novas pesquisas.
Para o presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, "o acordo permitirá o desenvolvimento de uma forte parceria na área de pesquisa agrícola, em especial para o apoio a políticas públicas relacionadas à segurança alimentar”. Ele acrescentou ainda “que todos nós sabemos da necessidade urgente de se aumentar a troca de conhecimentos e cooperação técnica principalmente no cinturão tropical, onde se encontram as nações mais pobres e as condições mais difíceis para a agricultura e a produção de alimentos.”
Lopes ressaltou que o Brasil tem todas as condições para contribuir nesse sentido, “uma vez que, antes da década de 70, o país era conhecido apenas como produtor de café e açúcar, e importávamos grandes quantidades de alimentos, como arroz, feijão, leite, trigo. Em menos de 40 anos, nos tornamos fornecedores de produtos alimentares e agrícolas para mais de 180 mercados em todo o mundo.”
Fonte: Embrapa
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