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Discussões em Brasília, pela Aviação Agrícola

A criação de um programa com financiamento público para formação de pilotos agrícolas e mecânicos de aviação. Além da revisão do Manual de Curso de Piloto Agrícola (MCA 58-17) e a criação de cursos específicos de Mecânicos de Aviação Agrícola.


Publicado em: 15/03/2012 às 18:25hs

Discussões em Brasília, pela Aviação Agrícola

Essas foram as principais reivindicações do presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, na reunião do Grupo de Trabalho sobre Capacitação, do Departamento de Gestão e Planejamento da Navegação Aérea Civil, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República - SAC/PR. O encontro ocorreu no último dia 7, em Brasília e, conforme Paim, o alto custo de formação é hoje a principal barreira para o ingresso de novos pilotos e mecânicos no mercado de trabalho.

Sindag propôs que se criem também incentivos para que escolas de aviação possam adquirir novas aeronaves, convênios pelos quais as empresas de aviação absorvam mais facilmente novos pilotos e mecânicos e ainda que o governo reduza a tributação sobre os combustíveis de aviação. “É preciso dar condições não só para que mais profissionais a possam ter uma boa formação desde os níveis básicos, mas para que também consigam a experiência necessária a um setor tecnicamente tão exigente como o da aviação agrícola”, ressalta o presidente.

A lista de reivindicações do Sindag inclui ainda aprovação imediata no novo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 137, que vem sendo discutido e formatado há anos junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

MAPA

Paim também aproveitou a estada na capital federal para um encontro com o chefe da Divisão de Mecanização e Aviação Agricola do Ministério da Agricultura (MAPA), Jose Marçal dos Santos Júnior. Ali os temas foram o pedido de revogação da Orientação Técnica CGA 01/2011, do MAPA, e o convênio entre o sindicato aeroagrícola e o Ministério para apoio ao Congresso Sindag 2011.

Os dois temas já foram tratados em reuniões anteriores entre as duas entidades e, conforme Paim, a expectativa é de que a Orientação Técnica, que repassa aos Estados a fiscalização sobre a atividade de Aviação Agrícola, seja revogada. A principal queixa do Sindag é que o dispositivo está prejudicando a atividade aeroagrícola, já que em muitos casos a fiscalização nos Estados está sendo feita por agentes que desconhecem as peculiaridades do setor aeroagrícola. Sem falar no gasto gerado pela cobrança de novos registros estaduais similares ao cadastro já mantido pelo MAPA.

Quando ao apoio governamental ao Congresso Sindag, as negociações seguem na busca de um caminho para liberação de recursos. “Estamos trabalhando duro, mas acredito que vamos ter sucesso nas duas questões”, assinala Paim.

Fonte: SINDAG - Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola

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